domingo, 16 de janeiro de 2005

A CASA GAFANHOA

O Grupo Etnográfico da Gafanha da Nazaré concretizou, há anos, um sonho, quando montou uma casa-museu - "A casa gafanhoa" -, não só para recrear o lar tradicional dos nossos avós, com todos os seus pertences, mas também para tudo depois poder mostrar aos actuais e futuros gafanhões e, ainda, aos turistas mais interessados em conhecer de perto a vida dos nossos antepassados. 
A casa antiga, que foi do senhor Vergílio Ribau e de esposa, D. Maria Merendeiro, foi preservada com muitos dos seus haveres e enriquecida com outros, oferece aos visitantes um conjunto agradável de ver. Vale a pena, por isso, ser visitada, para se ficar a conhecer um espaço museológico com muitos sinais do princípio do século XX. 
Da nossa memória, respigamos algumas lembranças da casa gafanhoa, que aqui registamos como subsídios para a História da Gafanha. Muito do que podemos recordar está em "A casa gafanhoa" para poder ser apreciado, com atenção. Desde a cozinha com a sua trempe de ferro, às panelas de três pés, aos aparadores, mesa e bancos toscos, até aos talheres de ferro e talvez de cabo de osso, passando pela cantareira com a respectiva cântara de ir à fonte buscar água, junto à mata da Gafanha, que dava gosto beber pela sua limpidez e frescura (que lhe era dada pela cântara de barro), sem esquecer o chão de junco, na cozinha de fora, mais modesta, e às vezes na principal, de tudo um pouco ali encontraremos para regalo dos olhos e da alma e encanto da nossa imaginação tão sofistica nos dias que correm pelo que quase todos possuímos. Sem esquecer, como é óbvio, na cozinha de fora, o forno onde se fabricava a sempre apetecida boroa de milho (e com que apetite era esperada a bola - boroa pequena e achatada - para comer com chouriço ou alguma carne de porco, mesmo gorda) e, por vezes, embora raramente, de outros cereais. E também a salgadeira que guardava, no sal, o porco, governo de todo o ano. 
Os quartos, sempre pequenos, onde mal cabia uma cama e a respectiva mesa de cabeceira, com a mala do enxoval da casa, quantas vezes sem guarda-fatos e sem outros móveis, que o dinheiro e os hábitos não davam para mais, também hão-de ser motivo de admiração. 
Sobre a cama não faltarão as mantas de tiras, que as tecedeiras fabricavam com farrapos e restos de roupa velha, tiras essas cortadas nas noites de Inverno, ao serão, sobretudo pelas mulheres da casa. Mas ainda se hão-de admirar cobertores grosseiros de lã, lençóis de linho churro e a um canto o lavatório, normalmente só usado aquando da visita do médico a algum familiar doente. 
A sala do senhor, à frente, que se abria na Páscoa ou em dias de casamento ou baptizado, com um crucifixo sobre uma toalha alva, em cima da cómoda, onde se guardavam as roupas brancas e de festa. Havia cadeiras à volta, retratos nas paredes, principalmente dos casamentos, ampliados, que são actualmente grandes e importantes fontes de conhecimento da maneira de vestir e de ser das pessoas dos tempos antigos, sobretudo desde que a fotografia começou a marcar presença e a registar os principais acontecimentos das famílias. Aliás, em cima da cómoda, onde dois castiçais suportavam outras tantas velas para acender em dias de trovoada e, ainda, quando havia a visita das “almas” e quando se velavam os mortos, podiam ver-se algumas fotos de datas marcantes da família, a par das jarras de flores, renovadas semana após semana. 
Fora da casa principal podia ver-se a cozinha do forno, com chão de junco e panelas e tachos exteriormente cobertos de sucessivas camadas de fumo, que era sempre muito quando se cozinhava, já que se fazia o aproveitamento total de tudo o que pudesse arder, mormente talos de couves, gravetos de árvores, bicas, pinhas, caroços de milho e serrim, entre outros combustíveis sólidos. Era preciso poupar e tudo servia para evitar a compra de madeira. 
Com o serrim, que era fornecido pelas serrações e pelos estaleiros, utilizava-se o "sarico" (não sei de onde vem o nome), formado de uma lata de tinta, vazia, com um furo lateral por onde se chegava o lume. Enchia-se de serrim, havendo o cuidado, primeiro, de lhe introduzir duas garrafas: uma na horizontal, que dava para o tal furo, e outra na vertical, que pousava sobre a primeira. Assim ficava uma parte oca, entre o serrim, por onde ele começava a arder, para cozinhar o apetitoso caldo de feijões das nossas avós, onde não faltava nada, desde os indispensáveis feijões, que lhe emprestavam o nome, até às batatas, passando por couves, nabos, arroz, massa, toucinho, chouriço e morcela, entre outras carnes de porto. Era o tal caldo onde, depois de frio, se podia espetar uma colher que ela não caía. Tudo isto e muito mais se há-de ver, para crer, na casa gafanhoa, que fica ali perto da igreja, na rua S. Francisco Xavier, no canto "das Vinagres". 
No pátio interior não faltarão as padiolas, os carros de mão e de vacas ou bois, com todos os seus apetrechos, as várias alfaias agrícolas, encabadas com paus toscos, a charrua e o arado, a um canto o galinheiro para as galinhas e galos, sobretudo, se refugiarem à noite, pois que de dia andavam, normalmente, a campo, comendo sementes, restos de comida e bicharada, quando não comiam outras coisas bem piores. E também não faltará a retrete, pequena e de tampo de madeira, com o indispensável buraco a meio, que quarto de banho era coisa que não existia. E porque falamos de quarto de banho, o tal que só apareceu muito mais tarde, talvez na década de 50 para o grosso da população, que os mais ricos já o tinha havia algum tempo, se não nos falha a memória, perguntar-se-á onde tomavam banho os gafanhões. 
Ao que nos têm dito, tomavam-no na cozinha, geralmente ampla e que dava para o viver do dia-a-dia, numa grande bacia de lata, com água aquecida nas panelas de ferro de três pernas. A água estava sempre quente, para o que fosse preciso, porque se cozinhava em panelas mais pequenas. Para o que fosse preciso, significa para lavar a loiça e para se lavarem, antes de se deitarem, especialmente os pés, que nem tudo podia ser lavado todos os dias, talvez por falta de hábito. 
Para o pátio interior ainda davam os currais dos porcos e das vacas ou bois, que sempre berravam acusando a falta da lavagem, os primeiros, e da erva ou palha seca, de milho, os segundos. O celeiro também tinha uma porta para este pátio e às vezes para o exterior. Nos beirais dos telhado viam-se as abóboras a secar e à espera do Natal, para fazer os bilharacos. 
No pátio de fora não faltava a eira, onde se malhavam e secavam os cereais, cobertos de noite pelo tolde, feito de palha de centeio, a estrumeira (quando não era no pátio interior), para onde se deitava tudo o que pudesse transformar-se com o tempo em esterco, tão necessário à fertilização dos solos, a par do moliço e de mistura com ele. Viam-se as medas de palha e o "cabanéu" (prisma triangular, feito de uma armação de troncos de eucalipto e de ripas, e deitada sobre uma face), onde se arrumavam lateralmente e num dos topos, bem apertadas para não entrar a chuva, as palhas de milho, secas, para no Inverno servirem para alimento do gado.
No interior guardavam-se alfaias agrícolas, menos usadas no dia-a-dia, e também ali dormiam, em especial os filhos da família, quando havia milho na eira, para o guardar dos ladrões que às vezes deixavam o lavrador sem nada do que granjeou durante todo o ano agrícola. Claro que não podemos esquecer, o poço, de onde se tirava a água para os usos domésticos, e um outro, o de rega, com o seu engenho puxado por vaca ou boi, que servia para regar o aido.

Fernando Martins

rochamartins@hotmail.com (dê a sua opinião ou apresente sugestões) Posted by Hello

Efeméride aveirense

16 de Janeiro 1940 - D. João Evangelista de Lima Vidal foi nomeado Bispo de Aveiro, conservando o título pessoal de Arcebispo, mas sendo desligado das obrigações de Superior-Geral da Sociedade Portuguesa das Missões Católicas Ultramarinas, conforme lhe foi comunicado, no dia 12 deste mesmo mês, pelo Cardeal Secretário de Estado do Vaticano. 1984 - A Câmara Municipal de Aveiro adjudicou, pela importância de 2 517 000$00 o arranjo do largo envolvente da Capela do Senhor das Barrocas. Fonte: Calendário Histórico de Aveiro Posted by Hello

sábado, 15 de janeiro de 2005

A CAUSA DO ABORTO

O EDITORIAL do "Expresso" desta semana tem por título "A causa do aborto". Escrito, como sempre, de forma sintética e simples, consegue dizer muito em poucas palavras. Não vamos aqui transcrevê-lo, porque pode muito bem ser lido na edição escrita. Vale a pena. Diz o editorialista que "As declarações dos políticos favoráveis ao aborto têm imenso destaque na comunicação social", havendo "uma febre, uma excitação, uma pressão enorme para se liberalizar o aborto". E logo refere que "o caso é tanto mais estranho quanto é sabido que o aborto é uma prática muito traumatizante para a mulher", deixando quase sempre "marcas fundas para toda a vida". Depois, garante que as mulheres que fizeram os abortos têm muito mais problemas do que as que decidiram levar a gravidez até ao fim. E mais adiante diz que o aborto é uma "prática bárbara" e que "só por equívoco pode ter sido erigida à condição de 'sinal de progresso'". E acrescenta: "Eliminar uma semente de vida (ou mesmo uma vida) não poderá nunca ser um sintoma de civilização." No EDITORIAL daquele semanário frisa-se, ainda, que, "sendo o aborto reconhecidamente indesejável, facilitar o aborto, dar-lhe melhores condições, é dizer implicitamente: 'Agora já se pode abortar sem risco, portanto ninguém hesite.'" Por fim, sublinha-se que nos países em que despenalizaram o aborto, "o número de abortos aumentou". E com o aumento do número de abortos, aumentou, também, "exponencialmente, o número de mulheres que carregam problemas psicológicos e traumatismos graves pelo facto de terem tomado a decisão de abortar". F.M. Posted by Hello

OS HOMENS NUNCA CHEGARAM TÃO LONGE

A sonda Huygens está a cumprir, com eficiência, as suas funções, enviando fotografias e outras informações que os cientistas já começaram a estudar. Dizem que mostram canais e desfiladeiros do maior satélite natural de Saturno, o Titã, o que pode querer dizer que há ou houve líquidos. Ao referir-se a uma foto, o Director-Geral Agência Espacial Europeia (ESA), Jean-Jacques Dordain, sublinhou até que "É uma imagem absolutamente magnífica, que revela um mundo novo". E acrescentou: "Somos os primeiros visitantes de Titã. Este é um sucesso fantástico para a Europa e para a indústria europeia e é o resultado de muitos anos de trabalho em colaboração e em equipa. " Por sua vez, David Southwood, responsável científico da ESA, afirmou que se trata de "um acontecimento histórico. Os dados que recolhemos pela primeira vez deste mundo tão distante são para a eternidade". Depois de muitos anos de estudos, a sonda Huygens descolou da Terra em 15 de Outubro de 1997, devendo pousar tranquilamente no solo de Titã para mostrar que a capacidade humana é eternamente insatisfeita. Posted by Hello
O silêncio faz falta O ruído ensurdecedor de todos os dias é um convite à procura de silêncio. Onde quer que estejamos, se quisermos, podemos olhar para o nosso interior para contemplarmos o silêncio que ainda podemos construir. Mas há locais que podem ser uma ajuda preciosa. O Santuário de Schoenstatt é um desses locais onde é possível descobrir a paz e o encontro com Deus. O Santuário de Schoenstatt fica situado na secular mata da Gafanha. Quem vem rumo às Praias, facilmente vê as placas que indicam o caminho para esse espaço aprazível, criado há mais de um quarto de século, onde uma pequena capelinha convida à meditação, à oração e à descontracção. O Santuário, que é uma réplica do original, que se encontra na Alemanha, em Schoenstatt, pertence ao Movimento Apostólico de Schoenstatt, fundado em 18 de Outubro de 1914, pelo padre José kentenich. Nele se venera Nossa Senhora, com o título de Mãe, Rainha e Vencedora Três Vezes Admirável de Schoenstatt, com quem as pessoas podem estabelecer uma Aliança de Amor, passo fundamental para a construção de um homem novo para uma nova sociedade. O local, sempre bem cuidado, como que nos liberta do stresse. Por ali respira-se um ar diferente, acolhedor, tranquilizador. O Santuário, sempre bem cuidado, é um sítio onde é bom estar. As Irmãs de Maria e os Padres de Schoenstatt podem dar uma ajuda. Eucaristias e outras cerimónias estão anunciadas nos locais. Passe por lá e verificará que vale a pena. F. M. Posted by Hello

sexta-feira, 14 de janeiro de 2005

A sonda Huygens já chegou a Titã A sonda Huygens já chegou à superfície de Titã, o maior satélite do planeta Saturno, o que levou o director da Agência Espacial Europeia, Jean-Jacques Dordain, a afirmar tratar-se de "um sucesso científico". A sonda transporta um sistema de câmaras digitais que deverão tirar fotografias das nuvens e da estrutura da superfície, enviando-as para a Terra, o que deverá acontecer ainda hoje, durante a noite, se tudo correr como está previsto. Um dos objectivo da missão Huygens é descobrir a fonte de origem do metano, um composto muito abundante na atmosfera de Titã e associado à actividade biológica da Terra. Posted by Hello

Um texto de Anselmo Borges

O mistério de um rosto Um rosto é um milagre. Há hoje no mundo 6200 milhões. Nenhum igual a outro: cada rosto é único. Um rosto é a visita do infinito e a sua manifestação viva no finito. Um rosto é uma intimidade visível, ao mesmo tempo manifesta e velada - os psicólogos sabem que, nas suas várias fases de desenvolvimento, o sinal de que o bebé distingue entre o Si e o não-Si é a sua capacidade de diferenciar um rosto. Esse rosto concentra-se no olhar. E o que é o olhar senão a luz que se acende na noite do mistério? Nunca ninguém viu o seu rosto e o seu olhar a não ser num espelho e sobretudo no olhar de outro rosto. Para rosto há muitos nomes: rosto, cara, face, aspecto, máscara-pessoa. De um modo ou outro, todos indicam a visibilidade de alguém. Que é um rosto senão alguém que se mostra na sua aparição? O rosto é a nossa exposição, o nosso estar voltados para os outros e para a frente, para diante. O que vai na alma vem ao rosto. Há o rosto sereno, ou amargurado, ou alegre, ou rancoroso, ou triste, esfarrapado, revoltado, suplicante, pensativo, esfomeado. De homem, criança ou mulher. Um rosto estoira em riso; um rosto desfaz-se em lágrimas. A criança tem o rosto da manhã; nas rugas do rosto velho, está escrito o trajecto de uma história. A beleza estonteante do riso num rosto nunca será explicada pela física. A química nunca há-de explicar as lágrimas de alegria, de dor, de horror, de compaixão, que nascem da fonte do olhar e descem por um rosto. Como é que foi possível o dinamismo do universo ir-se configurando ao longo de milhares de milhões de anos até á sua concentração na forma de um rosto enquanto divino visto? É nele que Deus nos visita e interpela. No rosto, há uma pessoa que se apresenta e é vista. Por isso, o mistério de um rosto morto é que nele o que se mostra é a ausência definitiva de um alguém. Para sempre. Para sempre? A arte é a vitória da vida sobre a morte. A beleza gera e materializa a esperança de presença eterna. Mas só a esperança. Por isso, a arte não é o final. Final mesmo é a convocação por Deus de todos os rostos da história do mundo, transfigurados pelo esplendor divino da eternidade. Já não haverá lágrimas nem dor nem sofrimento nem morte. Como diz o Apocalipse: "Vi, então, um novo céu e uma nova terra, pois o primeiro céu e a primeira terra tinham desaparecido e o mar já não existia. E vi descer do céu, de junto de Deus, a cidade santa, a nova Jerusalém, já preparada, qual noiva adornada para o seu esposo. E ouvi uma voz potente que vinha do trono e dizia: 'Esta é a morada de Deus entre os homens. Ele habitará com eles; eles serão o seu povo e o próprio Deus estará com eles e será o seu Deus. Ele enxugará todas as lágrimas dos seus olhos; e não haverá mais morte, nem luto, nem pranto, nem dor. Porque as primeiras coisas passaram.' O que estava sentado no trono afirmou: 'Eu renovo todas as coisas.'" O que a Páscoa faz é antecipar em Jesus Cristo a concretização dessa esperança de todos e para todos. In RELIGIÃO - Opressão ou libertação? Posted by Hello

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