quarta-feira, 12 de janeiro de 2005

Arrais Gabriel Ançã


Quem frequenta a Costa Nova, ou quem por ela passa para apreciar uma das salas de visita do concelho de Ílhavo e da Região, talvez nem costume parar junto ao busto do arrais Gabriel Ançã, ali colocado em 1933. E seria bom princípio que todos nos habituássemos a descobrir as figuras gradas da nossas terras, para com as suas histórias aprendermos atitudes de dedicação e de abnegação para com gentes e comunidades. 
Cunha e Costa, em "Paisagens, perfis e polémicas", escreveu sobre o arrais Ançã, conforme pude ler na "Geografia de Portugal" de Amorim Girão, que ele "salvou para cima de cento e vinte vidas. Ainda novo, perdida estaria a tripulação da barca francesa Nathalie se não fora ele. A mulher do capitão, desvairada pelo terror, atirou-se do convés para o mar: recebeu-a o Ançan (sic) nos braços. Pesava menos que um lenço de assoar, mas como vinha tocada do alto, ainda me fez arrear um bocado os cotovelos". "... 
Ainda garoto foi dos que foram buscar a Senhora D. Maria II a Ovar. O Senhor D. Luís qui-lo para seu arrais. 'Ainda estou novo, meu Senhor, e aqui não há quem me substitua'. Como intermináveis formalidades burocráticas lhe entravassem, durante três anos, a pensão requerida, tirou-se dos seus cuidados e partiu para Lisboa com dez tostões no bolso... Chegado às Necessidades, respondeu ao familiar de serviço: 'Diga a sua Majestade que é o Ançan, e verá como ele me recebe logo'...E da visita ao Rei  D. Carlos, só lhe ficou o remorso de ter saído de proa, isto é, de costas para o Rei. 'Foi atrapalhação na manobra!'". 
"Chegou a ver todos os filhos, três, arrais como ele; e era lindo, comovedor e exemplar, ver sair, ao mesmo tempo para o mar, quatro companhas, de quatro Ançans. E se deixou a faina não foi porque já não pudesse fazer-lhe frente. 'Ainda me não assusto, mas já não salto para bordo nem acudo às aflições com a prontidão de outros tempos' e, 'tendo levado a vida a salvar gente, não quero arriscar-me a que me salvem a mim'". 
O arrais Ançã, que nasceu em Ílhavo, em 8 de Janeiro de 1845, e morreu em 1930, merece ser mais lembrado. E a propósito, João Sarabando, aveirógrafo inesquecível, escreveu em 1962 que "numerosos escritores, oradores e artistas - Luís de Magalhães, Cunha e Costa, Rocha Martins, António de Cértima, Jaime de Magalhães Lima, João Carlos Celestino Gomes, Maia Alcoforado, Abel Salazar e outros, outros muitos - fixaram o perfil do invencível e cândido arrais. Vários desses retratos são maravilhosos, mereciam ser enfeixados delicada, terna, amorosamente, num volume bioiconográfico. Publicá-lo, equivaleria a levantar outro monumento, formoso monumento, ao 'herói do mar' da terra ilhavense, das terras da velha ibéria que o Oceano enlaça. A ideia já surgiu, mas é ainda sonho. Oxalá se corporize". Não sabemos se isso aconteceu, mas ainda estamos a tempo de homenagear o 'herói' ilhavense.

 F. M.

terça-feira, 11 de janeiro de 2005

Sudeste Asiático - Imperativo universal A grave calamidade do Sudeste Asiático deixou bem visíveis três realidades de extrema importância: a contingência humana; as desigualdades económico-sociais; e a solidariedade incompleta. A contingência humana ficou bem patente no facto de não dominarmos as forças da natureza e sofrermos as consequências disso mesmo. As vítimas do sismo e do tsunami revelaram, em toda a profundidade, o peso da contingência humana. Revelaram também o peso negativo das desigualdades económico-sociais. As consequências de catástrofes desta natureza são muito mais graves em países "retardados" do que em países "avançados". Estes, ao contrário daqueles, dispõem de sistemas de prevenção, de alerta e de evacuação que permitem a adopção de providências adequadas em tempo oportuno. Além disso, aplicam técnicas de construção e de ordenamento do território mais correctas e dispõem de serviços de protecção civil e de saúde que reduzem e atenuam rapidamente as consequências das catástrofes. As próprias vítimas - mortais ou não mortais - recebem enquadramentos bem diferentes se forem, por exemplo, cidadãos suecos ou, pelo contrário, cidadãos dos países mártires do Sudeste Asiático ou de África. A solidariedade mundial perante tão grave fenómeno natural foi verdadeiramente extraordinária. Verificou-se em todo o mundo, traduziu-se em actos merecedores de todo o apreço e deu origem à recolha de fundos financeiros impressionantes. Há que registar e elogiar tudo isso. Ao mesmo tempo, no entanto, devemos ter em conta que a solidariedade em curso é notoriamente incompleta: porque os montantes financeiros ficam muito aquém das necessidades; e porque ainda não existem compromissos de atenuação das gritantes desigualdades económico-sociais. Daqui resulta o imperativo de intensificação do nosso empenhamento solidário, em termos financeiros e na promoção de práticas sociais e políticas baseadas na justiça e no respeito pela dignidade humana de cada pessoa. Tais práticas só terão a ganhar com o facto de serem desenvolvidas tanto na esfera nacional como na internacional. Nesta última, realça-se hoje, com toda a força, o apoio às vítimas do maremoto do Sudeste Asiático. Acácio F. Catarino Fonte: Agência Ecclesia Posted by Hello
Portugueses deprimidos É ponto assente que nas conversas de rua, e mesmo em privado, a ideia geral é de que os portugueses se transformaram num povo deprimido e desmoralizado. Não confia em melhores dias, não vê saída para as crises, passa a vida a lamentar-se de tudo e de todos e não consegue admitir que melhores dias virão. Um jornalista da Reuters, Ian Simpson, fez um inquérito de rua, em Lisboa, e concluiu que Portugal é um país "maldisposto e amargo", conforme divulgou hoje a comunicação social. Os inquiridos não conseguiram descortinar boas notícias nesta fase em que nos encontramos, antes das eleições legislativas. Considerando que Portugal é "o país mais pobre da Europa", o correspondente da Reuters registou que se teme pelo futuro numa EU em expansão. Ian Simpson sublinha que é difícil encontrar quem acredite numa reviravolta política, nas próximas eleições, capaz de trazer melhorias aos portugueses, enquanto lembra que nos últimos três anos vamos ter quatro Governos. Um entrevistado classificou mesmo a realidade portuguesa como "miserável", acrescentando que está "pior do que o Brasil". A propósito do actual momento político português, os nossos Bispos publicaram um documento que nos alerta para a necessidade do envolvimento de todos na procura de soluções políticas que respondam aos problemas sociais que nos afligem. E dizem: "o primeiro dever dos cristãos é a participação responsável. Que ninguém se esconda por detrás de desculpas habituais: 'estamos cansados dos políticos', 'isto não tem solução', 'para quê votar se é sempre a mesma coisa', etc. Não esqueçamos que só tem direito de criticar e denunciar quem se empenha generosamente na busca de soluções. Na campanha eleitoral que se aproxima temos todos o dever de nos esclarecermos criteriosamente, passando para além do discurso eleitoralista e apreciando as soluções objectivas que nos são propostas para o Governo da Nação. Para tal, importa avaliar da sua justiça, da sua viabilidade, da sua consonância com os princípios da dignidade humana, do respeito pela vida, da dimensão social que todas as políticas devem ter. Para os cristãos, o critério de avaliação é o Evangelho e a doutrina social da Igreja. A democracia é o quadro político da liberdade, mas também da responsabilidade. E esta só se exprimirá na busca generosa do bem comum. Não deixemos o futuro do nosso País só nas mãos dos 'políticos profissionais'. Ajudemo-los com a nossa consciência crítica e com a nossa escolha responsável. A nossa convivência democrática aprofundar-se-á qualitativamente se votarmos em propostas, mais do que em partidos, motivados pela esperança objectiva que essas propostas suscitam e não tanto pela nossa tradicional simpatia partidária. Forcemos os partidos a porem o acento da sua intervenção na qualidade das propostas que nos fazem, na competência e dignidade das pessoas e não apenas nos discursos que o ambiente de campanha habitualmente inflama." No fundo, e porque defendemos comportamentos pela positiva, acreditamos que temos de cultivar a alegria, o optimismo e a força de vontade para vencermos as vicissitudes da vida, com as nossas opções conscientes. F.M. Posted by Hello
Praia da Barra vai ter edifício público A Câmara Municipal de Ílhavo aprovou a construção de um edifício que passará a recolher um conjunto importante de serviços públicos, para melhor se poder servir a população. Desses serviços constam uma delegação da Junta de Freguesia, uma Extensão de Saúde e um Posto de Turismo. Trata-se de uma obra estimada em 353 mil euros e que vem responder ao que há muito tem vindo a ser reclamado. A Praia da Barra, que é um lugar bastante importante da freguesia da Gafanha da Nazaré, concelho de Ílhavo, merecia há bastante tempo que se olhasse para a sua cada vez mais numerosa população residente, população esta que, para resolver alguns assuntos, tem sempre de se deslocar à sede da freguesia, o que, em tempos modernos, não é nada prático. O edifício vai ser implantado junto ao Parque de Campismo e deverá estar a funcionar dentro de seis meses. Recorde-se que a Praia da Barra tem um Posto de Correios que só funciona da parte da tarde e que, muitas vezes, os habitantes terão de recorrer ao Posto dos CTT da Gafanha da Encarnação, para resolver problemas que fujam da trivialidade. Posted by Hello

segunda-feira, 10 de janeiro de 2005

Na audiência ao Corpo Diplomático

João Paulo II condena recurso à violência João Paulo II manifestou-se hoje contra o recurso à violência nos conflitos internacionais, no seu discurso ao Corpo diplomático acreditado junto da Santa Sé, um dos mais importantes do ano. "À prepotência deve contrapor-se a razão, ao confronto da força o do diálogo, às armas apontadas as mãos estendidas", disse o Papa, falando nos "caminhos da paz". Aos embaixadores reunidos no Vaticano, João Paulo II assegurou, ainda, que continuará a "intervir para indicar os caminhos da paz e convidar a percorrê-los com coragem e paciência". O desafio da paz foi um dos quatro apresentados pelo Papa como as prioridades da comunidade internacional para o ano que agora começa. Os outros foram a defesa da vida, a liberdade e pão para todos. Considerando que a paz "condiciona a obtenção de muitos outros bens", João Paulo II condenou as guerras e conflitos armados que "de um extremo ao outro do globo causam inumeráveis vítimas inocentes e são origem de muitos outros males". O olhar do Papa dirigiu-se de forma especial para os países do Médio Oriente, África, Ásia e América Latina, "nos quais o recurso às armas produz danos materiais incalculáveis, fomenta o ódio e aumenta as causas da discórdia". A estes acontecimentos, que foram classificados como trágicos, João Paulo II acrescentou o "flagelo do terrorismo", com uma dimensão planetária, "cruel e desumana". O cenário apresentado neste discurso é atenuado por gestos e sinais de paz, vindos eles próprios de todo o mundo: a reunião do Conselho de Segurança da ONU, em Nairobi, a cimeira sobre a emergência humanitária no Darfur e a situação na Somália, a Conferência Internacional sobre a região dos Grandes Lagos... entre outros. Fonte: Agência Ecclesia Posted by Hello
Bispos de todo o mundo na Terra Santa Bispos de todo o mundo encontram-se reunidos em Jerusalém para a sua conferência anual com os ordinários católicos da Terra Santa. A presença dos cristãos nos locais onde Jesus nasceu e viveu está no centro das preocupações. Segundo o secretário-geral da Conferência de Bispos latinos na região árabe (Celra), Pe. Pierre Grech, o objectivo do encontro é "procurar apoios para a comunidade cristã local". "A situação na Terra Santa deve preocupar todos os cristãos", aponta o sacerdote, em declarações à agência Sir. O encontro, presidido pelo Patriarca latino de Jerusalém, D. Michel Sabbah, e pelo Núncio Apostólico em Israel, D. Pietro Sambi, conta com a participação de bispos do Canadá, Estados Unidos, Inglaterra, França, Alemanha, Espanha e Itália, entre outros. Estarão também presentes representantes das instituições de ajuda católicas, como as Obras Missionárias Pontifícias ou a Cáritas. Até quinta-feira, 13 de Janeiro, os bispos irão inteirar-se da situação em Israel e na Palestina, examinando o trabalho das conferências episcopais. Estão programados encontros com as autoridades locais e líderes das outras Igrejas cristãs. Fonte: Agência Ecclesia Posted by Hello

Eça de Queirós na Costa Nova

Palheiro de José Estêvão



Passei há dias pela Costa Nova e não pude deixar de olhar para o célebre Palheiro de José Estêvão, registando os meus olhos um certo abandono. Parei, fotografei e lembrei-me de que outrora foi palco, com certeza, de debates políticos, tão ao gosto do nosso insigne parlamentar.
Eça de Queirós por ali andou, graças à gentileza e amizade, de Luís de Magalhães, filho do nosso maior parlamentar, que não de José Estêvão. Conversas literárias e sociais, em que terá participado o ilustre escritor Eça de Queirós, autor de tantas obras célebres e ainda hoje tão apreciadas, de que destacamos, Os Maias, A Relíquia, A Cidade e as Serras, Correspondência de Fradique Mendes, O Crime do Padre Amaro e o Primo Basílio, entre outras. 

Da sua passagem pela Costa Nova, fala o escritor em carta a Oliveira Martins (1884), quando diz: «...Filho de Aveiro, educado na Costa Nova, quase peixe da ria, eu não preciso que mandem ao meu encontro caleches e barcaças. Eu sei ir por meu próprio pé ao velho e conhecido 'palheiro' de José Estêvão...» E na mesma carta, acrescenta: «Apesar de ter retardado ontem o meu jantar até às nove da noite, não pude desbastar a minha montanha de prosa. Levar as provas para os areais da Costa Nova, não é prático -— ó homem prático! Há lá decerto a brisa, a vaga, a duna, o infinito e a sardinha — coisas essenciais para a inspiração — mas falta-me essa outra condição suprema: um quarto isolado com uma mesa de pinho.» 

Anos depois, em 15 de Julho de 1893, em "Entre os Seus, Cartas Íntimas", sublinha: «... a Costa Nova —  e eu considero esse um dos mais deliciosos pontos do globo. É verdade que estávamos lá em grande alegria e no excelente chalé Magalhães».

F.M

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