Depois de ouvir esta tarde o discurso do Papa Francisco sobre a urgência de cuidarmos da casa comum, dizendo que “as mudanças climáticas não apenas alteram o equilíbrio da natureza, mas causam pobreza e fome”, lembrei-me de repescar afirmações de António Guterres, Secretário Geral da Nações Unidas, proferidas há dias sobre o mesmo assunto. Diz ele:
«O mundo estará “perdido” caso não exista uma união de forças entre os Estados para combater as alterações climáticas. Afirmou ainda que a actual pandemia ilustra os danos provocados pela desunião. “Acredito que o fracasso em conter a propagação do vírus, porque não houve coordenação internacional suficiente, (...) deve fazer com que os países compreendam que devem mudar de rumo”, disse António Guterres em declarações à agência France Presse (AFP), a uma semana da abertura da 75.ª Assembleia Geral da Organização das Nações Unidas (ONU), em 15 de Setembro.
À agência noticiosa francesa, Guterres defendeu que os Estados “devem agir juntos face à ameaça climática”, que é “muito mais grave do que a pandemia em si”. “É uma ameaça existencial para o planeta e para as nossas próprias vidas”, insistiu. “Ou estamos unidos ou estamos perdidos”, avisou o secretário-geral da ONU, apelando, em particular, à adopção de “verdadeiras medidas de transformação nos domínios da energia, transportes, agricultura, indústria, no nosso modo de vida, sem as quais estamos perdidos”»
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