Procuro o lento cimo da transformação
Um som imenso. O vento na árvore fechada
A árvore parada que não vem ao meu encontro.
Chamo-a com assobio, convoco os pássaros
E amo a lenta floração dos bandos.
Procuro o cimo de um voo, um planalto
Muito extenso. E amo tanto
A árvore que abre a flor em silêncio.
POESIA de Daniel Faria
(Daniel Faria - 10/04/1971 .... 9/06/1999)
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