Passámos no domingo pela Costa Nova do Prado. Ou, melhor dizendo, cá entre nós, simplesmente, Costa Nova. É assim que o povo, com a sua sabedoria, diz. Parecia um dia de verão, tal era o movimento que uma tarde de sol atraiu. E as farturas, doce típico, bem doce, de que o povo gosta, estavam a condizer com os apetites. É claro que eu e a Lita nos pusemos na fila com a água a crescer na boca, sala de visitas dos nossos apetites.
Das bichas sempre a crescer, que a fome de farturas tinha os portais escancarados, demos umas voltinhas, indiferentes aos protestos das pernas, indiferentes ao peso dos anos. E só depois, regressámos a casa. Cansados, mas satisfeitos.