Neste dia quero, em especial, evocar um amigo, Ângelo Ribau, que me sensibilizou para a arte fotográfica. O Ângelo apaixonou-se pela fotografia nem sei como. Sei que, seguindo literatura porventura dos seus tios já falecidos (Padre Diamantino e Dr. Josué Ribau), começou a fazer experiências, revelando fotos em vidro que nos exibia entusiasmado. O Ângelo era um apaixonado pela inovação. E o seu prazer passou para mim, que nunca dei grande importância às técnicas que ele manobrava.
Feita esta evocação com a oportunidade que me veio do dia que hoje se celebra, permitam-me a ousadia de evocar uma tarefa jornalística que muito me entusiasmou. Na qualidade de Director de o Correio do Vouga, o semanário da Diocese de Aveiro, habituei-me à ideia de fotografar os meus entrevistados e cenas alusivas a reportagens. Tarefa que sempre levei a cabo com prazer.
Sinto que as fotografias valem por mil palavras, com o dom de nos levarem a reviver momentos importantes das nossas vidas. E mesmo sabendo que não sou artista, nunca me cansei de fotografar.