Hoje está um dia esplendoroso. Sem vento à volta da minha casa, sem barulho dos aceleras na rua e sem chuva que, por ora, adiou a sua queda. Lindo dia, pois, bem ao meu gosto. Andei por ali a caminhar, à volta de casa, para desentorpecer os membros e aquecer o corpo. Sei que, na minha idade, é preciso caminhar, mas por vezes faço-me esquecido e por aqui fico a apreciar a luminosidade de manhãs muito agradáveis.
No meu caminhar, aprecio o silêncio da minha rua, dedicada a um grande escritor, Almeida Garrett, cujo testamento estive a reler há dias, com a curiosidade de ditar as missas que teriam de ser celebradas após a sua morte.
Volto ao tempo que me desafia a sair para uma voltinha dos tristes, talvez por ser tantas vezes repetida, mas sempre agradável. Os mesmos rostos com expressões de… conheço aquele indivíduo de qualquer sítio, sem querer jurar. Eles hão de pensar o mesmo de nós.
Bom fim de semana a todos.