No PÚBLICO de hoje
"Acreditar que o país é o que os extremos da esquerda ou da direita dizem é uma ilusão. O país vive aflito e desorientado, mas é muito mais inteligente, sensato e moderado do que o que eles dizem."
«Convém ter nervos de aço e sangue-frio na encruzilhada difícil e perigosa que vivemos. O protesto, como a oposição, é um tempero da democracia, não é o seu ingrediente essencial. Perder a noção desse equilíbrio e acreditar que o país é o que os extremos da esquerda ou da direita (esta num estilo e propósito mais funestos) dizem que ele é não passa de uma ilusão. O país vive aflito e desorientado, mas é muito mais inteligente, sensato e moderado do que o que eles dizem.»
No EDITORIAL do Diretor
NOTA: A democracia tem os seus temperos que agem nos momentos próprios. Como otimista, e por experiência própria, habituei-me à ideia de que, mais dia menos dia, a serenidade volta com a opção pelo diálogo. Sem ele, nenhum objetivo positivo surgirá.