mais uma vez
São Vicente |
Celebra-se hoje, 22 de janeiro, o dia de São Vicente, padroeiro de Lisboa e, decerto, de muitas outras terras ou comunidades. Em Aveiro é patrono dos Diáconos Permanentes, cujo primeiro grupo foi ordenado em 22 de maio de 1988, na Sé de Aveiro, em cerimónia presidida por D. António Baltasar Marcelino. A propósito desta data, que nunca esquecerei por pertencer àquele grupo, recebi hoje algumas notas e palavras de quem está atento à vida da Diocese de Aveiro, em que evocam o Dia do Diácono na Igreja Aveirense vivido num domingo próximo do padroeiro da capital portuguesa.
Contando com a participação dos diáconos disponíveis e suas esposas, bem como do presbítero assistente, o encontro é sempre um dia de reflexão, de celebração eucarística e de convívio, preciosos contributos para alimentar o espírito fraterno indispensável na vida e na missão evangelizadora da Igreja.
Este ano, contudo, o coronavírus impediu o encontro habitual, ano a ano repetido, ficando os diáconos permanentes e suas esposas com o encargo de cada casal o celebrar num ambiente solidário de confinamento, dirigindo a Deus uma prece por todos os que sofrem no corpo e na alma os dramas sentidos, sem fim à vista, por milhões de pessoas em todo o globo.
Compete ao diácono permanente, entre outras e diversificadas tarefas eclesiais, estar presente no mundo concreto das pessoas, como agente atento e operativo, para animar os que, sem pão e sem afetos, vivem horas de desespero e sem horizontes de futuro. Importa, contudo, dar o exemplo e aconselhar o respeito pelas decisões dos cientistas, dos responsáveis governamentais e do SNS, colaborando cada um conforme as suas possibilidades e capacidades, por mais débeis e variadas que elas sejam, em tudo o que for necessário.
Cabe-nos também animar pelas vias possíveis os atingidos pelo Covid-19 e as famílias enlutadas, reforçando, com palavras de esperança, a certeza de que a humanidade conseguirá reerguer-se das calamidades que estão a surgir com a pandemia. As vacinas já vêm a caminho para toda a gente e a cura da doença também há de vir.
Lembramos aqui, com muita amizade, os diáconos e seus familiares que, direta ou indiretamente, possam estar a sofrer, dirigindo-lhes os nossos votos de rápida recuperação. A vida está à espera de todos nós.
Fernando Martins
Nota: As redes sociais encarregam-se de nos recordar efemérides e textos alusivos a acontecimentos marcantes das nossas vidas. Quando hoje me dispunha a escrever algo sobre o Dia dos Diáconos Permanentes. surge no meu espaço do Facebook o texto que escrevi há um ano. Aqui o reedito, com uma saudação muito amiga a todos os diáconos permanentes da Diocese de Aveiro e suas famílias. Evoco também os que já partiram para o seio de Deus, deixando em cada um de nós as marcas da sua entrega à Igreja e à sociedade em geral.