Uns minutos depois do bater da meia noite, já no dia 24 de novembro, envolvido por uma temperatura muito agradável, alimentada pela fogueira acesa da salamandra da minha sala biblioteca, a Lita cantarolou a velha mas sempre jovem cantiga “Parabéns a você”. À semelhança dos outros anos, não perdeu tempo. Faz isto há mais de 56 anos, tantos quantos levamos de casados. Sorri e agradeci.
Uma vida longa é uma prenda que tenho a obrigação de cultivar com esmero, mas também é uma bênção de Deus e de quantos me envolvem há tantos anos com carinhos sem conta, familiares e amigos.
É muito difícil responder pessoalmente a quem teve a gentileza de me felicitar. Aceitem, por favor, esta forma de testemunhar a minha gratidão.
Um abraço para todos com votos de saúde e otimismo.
Fernando Martins