sexta-feira, 30 de julho de 2021

As bibliotecas e as leituras

Em tempo de férias, o PÚBLICO edita as respostas ao Questionário de Proust de personalidades portuguesas. Confesso que as leio todos por simples curiosidade, mas também para ficar a saber um pouco mais sobre a vida e o pensamento de políticos e artistas de várias áreas.
Ontem, à pergunta sobre “Qual o seu maior tesouro?”, o deputado Sérgio Sousa Pinto respondeu assim: “A biblioteca. Que acabará num alfarrabista, como as outras.”
Realmente, tanto quanto vou percebendo, a minha pequena biblioteca terá o mesmo fim. Hoje, não há tempo para ler e os interesses dos eventuais leitores são tão diversificados e envolventes que nem tempo há para leituras. As novas tecnologias, tão variadas e abrangentes, desde o acordar até altas horas da noite, não deixam tempo livre para os livros. Haverá alguns, que não sei quantificar, que continuam a ler, mas, pelo que vou sabendo, a maioria volta-se para outros gostos, que não deixarão de dar prazer nos tempos livres: futebol, telenovelas, algum cinema, programas televisivos,  algumas artes, poucas conversas, música e boas sonecas.
Aproveitem as férias para ler umas coisinhas... para variar.

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