sexta-feira, 22 de janeiro de 2021

Diáconos Permanentes de Aveiro evocam São Vicente

Em ambiente de confinamento

Celebra-se hoje, 22 de janeiro, o dia de São Vicente, padroeiro de Lisboa e, decerto, de muitas outras terras ou comunidades. Em Aveiro é patrono dos Diáconos Permanentes, cujo primeiro grupo foi ordenado em 22 de maio de 1988, na Sé de Aveiro, em cerimónia presidida por D. António Baltasar Marcelino. A propósito desta data, que nunca esquecerei por pertencer àquele grupo, recebi hoje algumas notas e palavras de quem está atento à vida da Diocese de Aveiro, em que evocam o Dia do Diácono na Igreja Aveirense vivido num domingo próximo do padroeiro da capital portuguesa. 
Contando com a participação dos diáconos disponíveis e suas esposas, bem como do presbítero assistente, o encontro é sempre um dia de reflexão, de celebração eucarística e de convívio, preciosos contributos para alimentar o espírito fraterno indispensável na vida e na missão evangelizadora da Igreja. 
Este ano, contudo, o coronavírus impediu o encontro habitual, ano a ano repetido, ficando os diáconos permanentes e suas esposas com o encargo de cada casal o celebrar num ambiente solidário de confinamento, dirigindo a Deus uma prece por todos os que sofrem no corpo e na alma os dramas sentidos, sem fim à vista, por milhões de pessoas em todo o globo. 
Compete ao diácono permanente, entre outras e diversificadas tarefas eclesiais, estar presente no mundo concreto das pessoas, como agente atento e operativo, para animar os que, sem pão e sem afetos, vivem horas de desespero e sem horizontes de futuro. Importa, contudo, dar o exemplo e aconselhar o respeito pelas decisões dos cientistas, dos responsáveis governamentais e do SNS, colaborando cada um conforme as suas possibilidades e capacidades, por mais débeis e variadas que elas sejam, em tudo o que for necessário. 
Cabe-nos também animar pelas vias possíveis os atingidos pelo Covid-19 e as famílias enlutadas, reforçando, com palavras de esperança, a certeza de que a humanidade conseguirá reerguer-se das calamidades que estão a surgir com a pandemia. As vacinas já vêm a caminho para toda a gente e a cura da doença também há de vir. 
Lembramos aqui, com muita amizade, os diáconos e seus familiares que,  direta ou indiretamente,  possam estar a sofrer, dirigindo-lhes os nossos votos de rápida recuperação. A vida está à espera de todos nós. 

Fernando Martins

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