Os cartões de Boas Festas, simples ou ilustrados com arte, passaram à história, levados pelos ventos da revolução das novas tecnologias da comunicação, em constante mutação.
Não há caixas do correio repletas de cartões e cartas, nem sequer o estafeta com o recado de um telegrama, com meia dúzia de palavras, sem pontos nem vírgulas, apenas vocábulos que fazem subentender a frase gramaticalmente redigida na imaginação de quem a envia.
A caixa do correio passou a viver no correio eletrónico ou, mais arrebatador, no Facebook. Neste último caso, com um clique se diz gosto ou se enviam ilustrações e mensagens a condizer, que o génio de alguém criou para nosso deleite. E aí, também, se remetem palavras que traduzem o prazer que sentimos por se terem lembrado de nós nesta quadra festiva.
O ano prestes a terminar talvez nos tenha oferecido a obrigação de pensarmos mais nos que sofreram e nos que nos deixaram, ficando apenas nas nossas memórias o prazer dos seus sorrisos e os gestos das suas saudações.
Bom Ano de 2021 para todos com votos de que venha por bem.
Lita e Fernando