quarta-feira, 25 de setembro de 2019

Eleições à porta - 6 de Outubro


Por alturas das eleições, costumo sublinhar a importância das escolhas do povo, habituado à ideia e à certeza, de que “o povo é quem mais ordena”. Realmente, numa democracia, os eleitores têm a obrigação de participar nas assembleias de voto, onde se encontram as urnas para nelas enfiarem o papelinho dobrado em quatro, onde fica exarada a opção de cada um. Da esquerda à direita, passando pelo centro, há espaço para todos. E como muitos já se consideram esclarecidos, os velhos partidos vão açambarcando os votos, sendo muito poucos os que ousam aventurar-se por outras ideias, algumas tão irrisórias que nem vale a pena perder tempo com elas. 
A campanha, com diversas cores, anda no ar e os debates televisivos ou radiofónicos já cansam. Para mim, claro. E já cansam porque nada de novo surge de modo a convencer seja quem for, penso eu.  A maioria dos portugueses, pelo que ouço e vejo, tomam alguns debates como um espetáculo para rir ou para adormecer. 
Promessas e mais promessas, quando toda a gente sabe que, uns dias depois da tomada de posse do Governo, tudo continua adiado para as calendas gregas. 
Eu vou votar… no dia 6 de Outubro. Já sei em quem… Mas haverá outras hipóteses. Na hora própria decidirei. Voto porque quero ter a legitimidade de protestar, de criticar ou de aplaudir, conforme o caso. Quem não votar fica à margem de democracia. 

Fernando Martins

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