Confesso que gosto de tudo o que possa chamar a atenção de quem passa. Aprecio monumentos, estátuas cujas legendas leio para saber do que se trata ou quem se pretende homenagear, mas também gosto de ver peças decorativas, de sabor moderno ou nem por isso.
Perto da minha morada na Figueira da Foz, ao lado da Av. Dr. Joaquim de Carvalho, tenho visto, desde há muito, um paralelepípedo sem qualquer palavra ou frase que nos diga do que se trata. Está perto de um bloco antigo de apartamentos, num relvado a precisar de rega. Sem mais nada.
Aparentemente, trata-se de um coluna assente numa base, sem cola ou cimento que garanta a posição, encimada por restos de uma peça metálica, talvez com anterior ligação a foco luminoso. A verdade é que a peça decorativa lá está como sinal de alguma utilidade, chamando a atenção dos transeuntes. Ou foi ali colocada ou deixada como desafio à imaginação de quem passa? Talvez seja isso.