A Gafanha da Nazaré celebrou no passado 19 de abril a efeméride da elevação a cidade. Criada freguesia em 23 de junho de 1910 e paróquia em 31 de agosto do mesmo ano, foi promovida a vila em 1969. A cidade veio em 2001, por mérito próprio. Já lá vão 18 anos.
Admitimos que muitos gafanhões das atuais gerações não são muito dados a celebrações. Vivem fundamentalmente o presente, porventura mais preocupados com o futuro. Não os condenamos por isso, porque a vida agitada que nos envolve tem muito que se lhe diga.
Participámos na simbólica cerimónia da reposição das placas elucidativas da estátua do Prior Sardo (P. João Ferreira Sardo), inaugurada em 31 de agosto de 1992, no jardim do mesmo nome, tendo sido ele um dos principais obreiros da criação da Paróquia e Freguesia, o que aconteceu em 1910. As placas originais haviam sido roubadas por vândalos que andam por aí à solta, um pouco por todo o lado. Este género de crime já nos atingiu algumas vezes: Roubaram o busto do mesmo Prior Sardo que existia frente à igreja matriz antiga, duas placas no adro da igreja e o busto do monumento ao Mestre Mónica, para não referir outros vandalismos.
As placas junto aos monumentos são fundamentais, não só para lembrar os homenageados, mas também para elucidar os turistas que passam. Quem viesse à Gafanha da Nazaré e passasse pelo Jardim 31 de Agosto, ao contemplar a estátua, ficaria sem saber de quem se tratava. Mas as placas foram repostas, não com a qualidade que o nosso fundador merecia, mas com materiais mais modestos, para não se tornaram apetecíveis aos ladrões e negociantes de metais nobres.
Estando presentes o presidente da Câmara, Fernando Caçoilo, e o Prior da nossa terra, P. César Fernandes, entre outros membros das autarquias concelhias, o presidente da Junta de Freguesia, Carlos Rocha, reconheceu realmente a importância das placas e salientou que as agora repostas “traduzem fielmente o que o Prior Sardo quis transmitir à população da Gafanha da Nazaré”, manifestando a “esperança de que as agora recolocadas possam perdurar”, porque a nossa terra “merece que estas coisas sejam bem tratadas e devidamente identificadas”.
Fernando Martins
Participámos na simbólica cerimónia da reposição das placas elucidativas da estátua do Prior Sardo (P. João Ferreira Sardo), inaugurada em 31 de agosto de 1992, no jardim do mesmo nome, tendo sido ele um dos principais obreiros da criação da Paróquia e Freguesia, o que aconteceu em 1910. As placas originais haviam sido roubadas por vândalos que andam por aí à solta, um pouco por todo o lado. Este género de crime já nos atingiu algumas vezes: Roubaram o busto do mesmo Prior Sardo que existia frente à igreja matriz antiga, duas placas no adro da igreja e o busto do monumento ao Mestre Mónica, para não referir outros vandalismos.
As placas junto aos monumentos são fundamentais, não só para lembrar os homenageados, mas também para elucidar os turistas que passam. Quem viesse à Gafanha da Nazaré e passasse pelo Jardim 31 de Agosto, ao contemplar a estátua, ficaria sem saber de quem se tratava. Mas as placas foram repostas, não com a qualidade que o nosso fundador merecia, mas com materiais mais modestos, para não se tornaram apetecíveis aos ladrões e negociantes de metais nobres.
Estando presentes o presidente da Câmara, Fernando Caçoilo, e o Prior da nossa terra, P. César Fernandes, entre outros membros das autarquias concelhias, o presidente da Junta de Freguesia, Carlos Rocha, reconheceu realmente a importância das placas e salientou que as agora repostas “traduzem fielmente o que o Prior Sardo quis transmitir à população da Gafanha da Nazaré”, manifestando a “esperança de que as agora recolocadas possam perdurar”, porque a nossa terra “merece que estas coisas sejam bem tratadas e devidamente identificadas”.
Fernando Martins