Celebra-se hoje, 20 de março, o Dia Internacional da Felicidade. A sugestão veio do Butão, um pequeno reino budista dos Himalaias, que adota como estatística oficial a “Felicidade Nacional Bruta” (FNB) em vez do Produto Interno Bruto (PIB), conforme li no Google. E será preciso lembrar, realmente, que toda a gente, mesmo a mais cética, aspira e luta pela felicidade? Julgo que não.
Contudo, penso que, apesar de ser consensual o desejo universal de cada um se postar numa procura permanente da felicidade, é justo admitir que importa lutar e apoiar o esforço de quem ainda está longe dela, por motivos diversos. É claro que não há a felicidade plena em cada ser humano, mas quanto mais perto dela estivermos tanto melhor.
Normalmente, associamos o conceito de felicidade a uma boa situação económica, mas tenho para mim que será redutor ficarmos por aí. Conheço pessoas ricas (economicamente falando) muito infelizes enquanto outras, com muito menos dinheiro, ostentam uma vida rica de sentimentos e de disponibilidade para os outros, dando-se, diariamente, a quem sofre, cultivando artes e cultura, espalhando harmonia à sua volta, estabelecendo pontes de diálogo e entendimento, promovendo o bem e a justiça social, valorizando a alegria, o bom humor, o otimismo e a esperança em dias melhores.
FM