Bolo de aniversário |
ADIG na Romaria à Senhora de Vagos |
ADIG na Bresfor, onde foram esclarecidos |
A ADIG (Associação para Defesa dos Interesses da Gafanha) celebra o seu 25.º aniversário com jantar-convívio aberto a associados e alguns convidados, que ocorreu no sábado, 13 de outubro, um dia depois da efeméride referida. A direção, presidida por Humberto Rocha, que vai no seu segundo mandato, tem lutado, incansavelmente, não só pelos interesses da nossa terra, mas também, e sobretudo, pelos direitos da Gafanha da Nazaré e suas gentes, oriundas um pouco de todo o país e até do estrangeiro.
Para o presidente, que usou da palavra no momento certo, a celebração aniversária reveste-se de um significado muito expressivo e traduz uma atitude de “alegria”, não havendo lugar “para atacar ninguém”, porque importa mais “falar de coisas boas e dos sucessos alcançados pela ADIG”.
Humberto Rocha salienta o convite feito a todas as instituições da Gafanha da Nazaré, incluindo, naturalmente, a Barra, para marcarem presença neste encontro, frisando que a união de todas é fundamental no esforço contínuo de defender os direitos e interesses da nossa região e suas gentes, no que diz respeito à qualidade de vida que importa preservar e melhorar no dia a dia. Nessa linha, o presidente enumera as tarefas do esforço da ADIG na luta por um ambiente saudável, o que implica a erradicação da poluição na área portuária, no ar que respiramos e nas águas da ria, num diálogo permanente com as indústrias confinantes com a laguna aveirense.
O presidente da ADIG salienta o bom acolhimento que a associação tem recebido da APA (Administração do Porto de Aveiro), CIMPOR, Capitania, GNR, Assembleia da República e outras entidades nacionais e europeias, mas ainda de empresas como a Bresfor, Empresa de Pesca de Aveiro e demais indústrias do espaço que habitamos.
Refere, por outro lado, que a associação trabalhou na definição dos limites da nossa freguesia, na homenagem prestada ao escritor gafanhão Ascêncio de Freitas, falecido recentemente, que deixou marcas indeléveis da nossa terra e das nossas gentes e costumes, em alguns dos seus livros. Destaca, com oportunidade, a edição de filmes relacionados com acontecimentos marcantes da nossa comunidade, nomeadamente, sobre a festa da elevação da Gafanha da Nazaré a cidade, em 2001.
Humberto Rocha evoca o “renascer dos costumes dos nossos antepassados”, frisando a romagem à Senhora de Vagos e alguns jogos tradicionais dos tempos das nossas meninices. Contudo, aponta a urgência da melhoria da circulação rodoviária, da sinalização horizontal, da premência de se retirarem arbustos secos das bermas das estradas e da necessidade de pugnar por uma sede condigna.
O presidente da ADIG valoriza, entretanto, as entrevistas concedidas à RPT, SIC, Porto Canal e RTN, sobre problemas e anseios da Gafanha da Nazaré.
O jantar-convívio foi animado pelo conjunto musical “Os amigos das sextas”, que costuma atuar na Associação Náutica e Recreativa da Gafanha da Nazaré, aos domingos.
Fernando Martins