O futuro está nas nossas mãos, mas nem sempre assumimos, com vontade firme e consciente, o direito de escolher quem deve governar o país, o concelho ou a freguesia. Ficarmos alheios na hora de decidir, por comodismo ou por não nos envolvermos no estudo das propostas que nos são feitas em nome dos diversos partidos, é atitude de má cidadania. Ficamos pela rama do que ouvimos aqui ou ali, também não será nada aconselhável. E depois, feitas as escolhas, muitos enveredam por acusações, ofensas, críticas e maledicências, como se tivessem moral para isso. Só têm moral para criticar e contestar as decisões dos eleitos os que tomaram parte ativa nas escolhas dos partidos e pessoas, com estudo, busca de informação e reflexão. E com o voto depositado nas urnas!
Vem isto a propósito do ato eleitoral para as autarquias que está programado para o próximo dia 1 de outubro, em todo o país. Nesse dia, está nas nossas mãos o dever de votar, livre e conscientemente, nos partidos e nas pessoas que se apresentam a sufrágio. Eu vou votar e a partir daí não deixarei de estar atento às promessas eleitorais que tenho em mãos e que foram amplamente difundidas de porta-a-porta.
Fernando Martins