«A Autoridade Nacional de Proteção Civil solicitou a presença de meios terrestres espanhóis no início da semana, face ao agravamento dos fogos nesta zona. O Governo acionou o Protocolo Bilateral Luso-Espanhol em matéria de Proteção Civil e Espanha enviou novamente os operacionais da Unidade Militar de Emergências.
Patrícia Gaspar, adjunta de operações da Proteção Civil, explicou ao Observador que se aplicam os princípios da solidariedade europeia em matéria de Proteção Civil: a ajuda é enviada a título gratuito, ficando o país de acolhimento responsável pelos custos de manutenção das equipas, nomeadamente a alimentação e o alojamento.»
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“A voz do fogo é complicada. Eu também não a conhecia. Uma coisa medonha, parece um filme de terror. Faz correntes de ar e sucções estranhas”, descreveu a autarca, crente na capacidade dos espanhóis para revigorarem os 500 homens que estavam no terreno: “Os nossos homens estão exaustos. Não comem. Temos de refrescar as equipas no terreno. Um combatente cansado é um guerreiro inútil.”
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“Às vezes as pessoas saúdam-nos quando passamos, mas aqui tem sido impressionante”, admitiu um deles. Ficou também bastante surpreendido quando viu o Presidente da República no quartel de Mação: não só por ter ido ali, e por ter também agradecido aos espanhóis, mas por o ter visto puxar de um tabuleiro para tomar a mesma refeição que eles: “Em Espanha não vemos o [primeiro-ministro, Mariano] Rajoy fazer isso.”