Funeral | amanhã | quarta-feira | 11 horas |
Igreja Matriz da Gafanha da Nazaré
Emanuel Ribau Caçoilo |
Ontem, já noite, chegou-me a triste notícia do falecimento do diácono permanente Emanuel Ribau Caçoilo. Natural da Gafanha da Nazaré, onde nasceu em 21 de agosto de 1934, completaria brevemente 82 anos.
Foi ordenado diácono permanente em 15 de agosto de 1993 e estava acamado há algum tempo.
O Emanuel mostrou, desde muito novo, inclinação para o trabalho eclesial. Frequentou o seminário de Aveiro, pois sentia-se vocacionada para exercer o sacerdócio. Quis Deus que assim não fosse vindo a casar com Paulina Conde Sarabando. Foi pai de cinco filhos e avô de dez netos.
Pintor de louça artística com sensibilidade e arte, sempre que solicitado pintava cenários para alguns espetáculos e com traços bem definidos chegou a fazer caricaturas expressivas.
Se não foi sacerdote, veio a ser diácono permanente, exercendo a seu ministério na Gafanha da Nazaré, onde era muito estimado e apreciado pela sua dedicação plena ao serviço paroquial por mandato dos nossos bispos.
Sempre vi o diácono permanente Emanuel como pessoa integra e disponível para Deus, para a família e para a Igreja, estando permanentemente atento aos mais sofredores. Nessa linha, foi voluntário no Hospital de Aveiro, acompanhando de perto os doentes mais carecidos de apoio moral e espiritual. Na paróquia, regeu-se pelas mesmas preocupações, quer como catequista, quer como diácono permanente, marcando presença efetiva nas Eucaristias dominicais e diárias, sendo notória a forma cuidada como cumpria as suas tarefas cultuais.
O diácono permanente Emanuel foi em todos os atos da sua vida um exemplo de serenidade, de fé esclarecida, de entrega absoluta a Deus, à sua família e aos irmãos. Foi também um homem de paz, de fervor espiritual, de consensos e de convivência fraterna. Jamais o vi zangado ou aborrecido. Falava o essencial e no escutar os outros era mestre.
Que Deus o acolha no seu regaço maternal.
O funeral será amanhã, quarta-feira, 20 de julho, pelas 11h, na igreja matriz da Gafanha da Nazaré.
Fernando Martins