A festa começou
Encenação com convite a descobrir o Navio-museu |
A festa começou. Não faltando à chamada, cumpri um dever. O dever de participar no encontro e reencontro que a festa proporciona. As festas são especialmente para isso. Revi amigos que não via há muito, alguns que nem sequer imaginava cruzar-me no Jardim Oudinot — Gafanha da Nazaré. Este ano, pelo que vi e foi anunciado, a festa está mais apelativa, toda ela à volta do “fiel amigo” de outros tempos. “Fiel amigo” porque era o peixe dos mais pobres. Hoje, o bom bacalhau é prato de ricos.
Assisti à alegria de quem gosta do Festival do Bacalhau com tudo quanto ele encerra. De música, de artesanato, de informação e exposição alusiva ao tema, de animação para todos os gostos. E saboreei uma feijoada de samos, uns bolinhos de bacalhau fofinhos, bem temperados e com sabor ao dito, com uma pada de Vale de Ílhavo e um fininho. Tudo com conta peso e medida, que a organização (Câmara Municipal de Ílhavo e Confraria Gastronómica do Bacalhau) não brinca com coisas sérias. Hoje à noite haverá muita música para o povo trautear e marcar o ritmo. E amanhã a festa continua. Até domingo.
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