Li há dias uma notícia que reputo de especial importância, onde o presidente da CMI, Fernando Caçoilo, defende que «O transporte público tem de ganhar escala porque a nível municipal não é viável, o mesmo se aplicando ao transporte escolar, que deve ser integrado no mesmo conceito». E adianta o autarca que há a intenção de aproveitar o novo quadro comunitário de apoio para «reformular o espaço urbano, feito à imagem dos carros e onde há um claro choque com modos suaves de transporte», nomeadamente nas Gafanhas, onde é elevada a utilização diária da bicicleta, acontecendo que «as vias não têm condições para essa utilização». «Temos ainda uma grande área na Gafanha da Nazaré que vai ter uma forte intervenção ao nível das infraestruturas, pelo que os arruamentos vão ter de ser "virados do avesso", mas depois vamos atuar com esta filosofia, subalternizando o carro», anunciou.
Eu sei que hoje já há muita gente com transporte próprio, mas também recordo que as Gafanhas sempre estiveram, ao longo de décadas, completamente isoladas da sede do concelho. As deslocações para compras e visitas de lazer faziam-se, fundamentalmente, para Aveiro.
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