Um testemunho do Padre Georgino Rocha
D. António Francisco e Padre Georgino Rocha (Foto FM) |
COM DOM ANTÓNIO FRANCISCO
Desde a sua chegada, surpreendeu-me o seu modo de olhar as nossas "coisas". Era um olhar diferente, transparente, assertivo. Depois, esse olhar fez-se proximidade, amizade. ajuda e serviço que mobilizava energias um pouco adormecidas. Veio a seguir a visão do futuro próximo da diocese, do seu seminário, da Casa Sacerdotal, do seu plano de pastoral e da missão jubilar que coroava a festa dos 75 anos da restauração. Via-se claramente que a adesão ia crescendo e os dinamismos surgidos germinavam e exigiam continuidade e novo suporte. A reorganização das estruturas, a actualização das normas pastorais e a renovação de procedimentos... surgiam como garantia do espírito novo. Acompanhei e participei, também pela rede virtual, esta onda crescente.
A Dom António devo uma atenção especial pela sua compreensão, carinho e presença insistente e paciente. Gostei sinceramente de colaborar com Ele de modo habitual e nas tarefas específicas que me pediu. Guardo no coração a pedagogia vivida: chegar como quem aprende, observar como quem se maravilha, acompanhar como quem aceita ritmos diferentes, ponderar como quem quer tomar decisões acertadas, situar-se à frente, no meio ou atrás como quem preza sobretudo a comunhão, rasgar horizontes como quem sonha com o futuro emergente no quotidiano e no modo como é vivido.
Com Dom António Francisco. o presente faz-se um hoje que importa apreciar e viver. Bem-haja. E que continue a ser Bispo que entre nós se manifestou de forma tão qualificada. Um abraço amigo!