Para pensar um pouco, que também é preciso
«Reformar é também cortar, e só o mais néscio dos observadores presumiria que Portugal sairia de uma falência das suas contas públicas sem prejuízos, perdas e danos para todos. Evidentemente, o desejável seria não termos chegado a esta humilhante situação de, pela terceira vez em pouco mais de trinta anos, sermos obrigados a submeter o nosso poder de decisão às decisões impostas pelos nossos financiadores, que, naturalmente, perante o descontrolo dos nossos gastos, nos obrigam a medidas draconianas e a custos elevados pelo dinheiro que (ainda) nos emprestam.»
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