Domingo, 29 de agosto, é dia de grandes decisões. Os portugueses com direito a voto vão escolher os seus autarcas, aqueles que hão de contribuir, com as suas opções e em representação dos que os elegeram, para o bem-estar das populações. Sublinhe-se que os eleitos serão, quer se queira ou não, os legítimos representantes do povo. E deles se espera que sejam dignos dos anseios das populações, no esforço contínuo de lhes proporcionarem a qualidade de vida a que têm direito.
Votar em consciência pressupõe conhecer as propostas dos candidatos aos diversos cargos, tentando descortinar o que é possível fazer, para além das promessas propagandísticas irresponsáveis e irrealizáveis, em que alguns políticos, dos mais variados quadrantes, são férteis, na ânsia de ocuparem a cadeira do poder a qualquer preço.
Uma vez fechadas as urnas, formulo votos de que os portugueses saibam aceitar e respeitar os vencedores, cabendo a estes honrar os vencidos. Afinal de contas, todos os candidatos apostaram na defesa dos seus valores, das suas convicções, dos seus ideais.
Fernando Martins