“(Re)Versos à Luz do Amor — Poesias de um padre”

Um livro de José António Carneiro

“(Re)Versos à Luz do Amor — Poesias de um padre” é um livro de poemas de José António Carneiro, padre do presbitério da Arquidiocese de Braga, mas autorizado a servir a Diocese de Aveiro. Antes deste livro, publicou um outro em 2006, “Meu Deus. Poesias de um seminarista”. Tem diversos poemas publicados em revistas e jornais e participou numa coletânea de poesias populares. Com frequência, oferece aos visitantes do seu blogue (http://caritasdei.blogspot.com) textos e poesia. 

“(Re)Versos à Luz do Amor — Poesias de um padre” está dividido em dois blocos: Vida: “Mistérios em confeção!” e “Deus: Mistério tão perto de nós”, que somam 30 poemas e outras tantas reflexões que encerram, todas, com uma interrogação, ao jeito de desafio para a vida de cada leitor. 

D. António Francisco dos Santos, Bispo de Aveiro, abre esta obra com um texto que é, também ele, um excelente convite a uma leitura atenta para ser mais fecunda, porque «Nestes versos escritos e sentidos está presente a bela linguagem do amor a dar significado e encanto à missão que ao sacerdote é pedida e confiada». E acrescenta o nosso bispo: «Caminheiro do infinito ou peregrino do santuário onde Deus habita e o homem se salva, cada sacerdote sabe, no belo dizer destes versos que “só por Cristo eu vou certo/ só com Ele ando perto/ só em Cristo estou aberto/ a ser mais e melhor e a não parar!”» 

D. António diz ainda que «Deus deu ao padre José António Carneiro o talento e a arte para dizer em palavra e escrever em texto aquilo que flui belo e espontâneo dos seus sentimentos e do seu pensamento». 

Em “À guisa de abertura”, o autor esclarece que «Vários destes textos foram escritos de Bíblia aberta, rezando e ruminando a Palavra de Deus. Na maior parte das vezes rezando sozinho, naquela solidão sempre acompanhada, mas necessariamente solidão». E informa o eventual mas desejado leitor, porque é para ele que José António Carneiro escreveu este livro: «Em última instância, encontrará aqui resquícios da minha oração pessoal, em tantas circunstâncias e diversos momentos da minha vida. E porque são sobre a minha vida, com todas as circunstâncias, é possível que não lhe digam muito. Mas, quem sabe… Está nas mãos de Deus… e nas suas, é claro!» 

Pelo que li, e li tudo, não faltará quem queira e saiba debruçar-se sobre os poemas e interpelações de José António Carneiro. O lucro será, francamente, positivo. 

“(Re)Versos à Luz do Amor — Poesias de um padre” 

de José António Carneiro, 

Edição de Paulus, 2012. 

Fernando Martins