Por Georgino Rocha
Quem dizes tu que eu sou? – continua Jesus a perguntar-nos, como fez outrora aos discípulos.
A história regista várias respostas: um reformador do sistema religioso, um revolucionário sociopolítico, um doutrinador moralista liberal, um mestre espiritual de utopias, um crucificado fracassado, um homem do mistério e do sagrado… o Cristo, filho de Deus vivo e nosso salvador.
A lista podia facilmente continuar, mas fazê-lo seria simples erudição. A verdade da pergunta é a minha resposta: Para ti, quem sou EU? Que espaço me dás na tua vida? Que lugar ocupo na tua escala de valores?
E responder com seriedade supõe um encontro pessoal com Ele, um diálogo de amor no santuário da consciência, um peregrinar à busca da verdade no coração da inteligência, um seguir as práticas do amor solidário que se faz serviço. Responder é viver no dia-a-dia a certeza confiante de que Ele connosco quer fazer um mundo melhor, construir uma sociedade de todos, uma civilização-espelho da dignidade humana reforçada pelas bênçãos divinas.
Senhor, para mim, és o Salvador que abres horizontes ao tempo e lanças “pontes de união” entre os homens para vivermos todos em comunhão fraterna.