sexta-feira, 6 de julho de 2012

Férias em tempo de crise


As férias não têm de ser, necessariamente, caras. O descanso profissional e mesmo o de uma vida rotineira, no caso dos reformados ou aposentados e até dos desempregados, podem passar, simplesmente, por se fazer algo diferente. A mudança de hábitos, só por si, pode ser excelente para se recuperar do cansaço e do desgaste físicos e mentais. É isso que propomos para os próximos tempos. Nessa linha, recordamos hoje palavras e conselhos do Papa Bento XVI, proferidos no dia 1 de julho, quando ele próprio se preparava para iniciar um período de férias, mais do que justas e merecidas. Não é o Santo Padre um idoso com uma carga enorme de preocupações e tarefas inerentes ao governo da Igreja Católica, que se estende pelos quatro cantos da Terra?

Bento XVI diz: «Desejo a todos que a estação de merecido descanso seja também uma ocasião para dedicar mais tempo e mais atenção a Deus e aos homens, para aprofundar a vida espiritual graças à oração, à leitura, ao contacto com a criação e aos momentos de lazer.»
Dirigindo-se aos milhares de pessoas que o escutavam na Praça de S. Pedro, o Papa lembra que as férias podem ser «uma oportunidade para fortalecer a fé, através da oração e da caridade», e chama a atenção para a urgência de todos ajudarem os doentes, assumindo um «compromisso de amor concreto, especialmente para quem está em necessidade».
As sugestões oportunas de Bento XVI são, nesta forma tão simples que usou, um autêntico projeto de férias sadias, voltados para os doentes e para os que mais precisam. E não temos todos nós amigos, vizinhos e familiares doentes e um tanto ou quanto esquecidos? Então, façamos algo de diferente nesta linha. Falta de tempo não poderá servir de desculpa.

Sem comentários:

Enviar um comentário