O PÚBLICO apresenta-se hoje com novo traje. Um pouco mais pequeno,
não nos obriga a esticar os braços para o manusear, quando o estamos a ler. Esta
edição teve como diretor, por um dia, o filósofo José Gil, que lançou perguntas
para que os jornalistas e demais profissionais procurassem as respostas. Um filósofo, com a craveira do José Gil, é sempre útil em momentos de mudança, habituados que estão a pensar, a refletir, para agir com cabeça. Todos precisamos de ser um pouco filósofos na vida.
Gostei do novo grafismo e da ideia de renovação,
fundamentais nos tempos que correm. A competição a isso obriga. Mas também a necessidade
de seduzir e conquistar leitores, numa altura em que a Net se vai impondo
com ofertas comunicacionais dinâmicas e em constante atualização. Contudo,
ainda gosto de pegar no jornal e de sentir o cheiro da tinta e o palpitar das
notícias e das reportagens, mas ainda a opinião de quem tem ou julga que tem
propostas para dar.
Prometida está uma revista diferente para os domingos. Fico à
espera, na esperança de que não se perca com mexeriquices e futilidades,
oferecendo-nos horas de prazer na abertura de uma nova semana.
Leio o PÚBLICO desde o primeiro número. Ensaiei outras
leituras, mas voltei sempre ao PÚBLICO, cujos cantos e recantos saboreio com
gosto.
Os meus parabéns, nesta hora de renovação e de abertura a
novos projetos.