Bento XVI iniciou hoje uma viagem de 22 mil quilómetros que o vai levar pela primeira vez ao México e Cuba, durante seis dias, visitando respetivamente o segundo maior país católico do mundo e um bastião do comunismo.
O Papa enviou a tradicional mensagem de despedida ao presidente da Itália, ao deixar o país, afirmando que a visita pretende "apoiar a missão da Igreja local", nos países latino-americanos, e levar "uma mensagem de esperança".
A chegada ao México está prevista para as 16h30 locais (mais seis em Lisboa), após 14 horas de voo, no aeroporto de Guanajuato, onde vai decorrer o contacto com as centenas de milhares de pessoas esperadas junto do Papa, mais de 130 mil voluntários, 3 mil polícias e militares e 2 mil jornalistas (mais de 70 no voo papal) de 500 órgãos de informação.
Segundo números do Vaticano, existem no México mais de 99 milhões de católicos (91,89 por cento da população do país), o que corresponde a cerca de 8,2 por cento do total de batizados em todo o mundo (1196 milhões) e coloca a nação em segundo lugar, a nível mundial, apenas atrás do Brasil; em Cuba, os católicos são 6,7 milhões, 60,19 por cento dos habitantes ilha.
Esta é a primeira vez que o atual Papa visita países de língua hispânica na América Latina e a sua terceira viagem ao continente americano, após passagens pelo Brasil (2007) e EUA (2008), estando previsto um percurso equivalente a meia volta ao mundo, com dez intervenções.
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