A Gafanha da Nazaré completa hoje dez anos de cidade. Motivo para se recordar o que foi a gesta de um povo que domou dunas agrestes e movediças, mas também para estimular as atuais gerações no sentido de contribuírem, com o seu esforço, para dignificarem a história que herdaram dos seus e nossos antepassados.
Penso que hoje vale a pena questionarmo-nos sobre o que a Gafanha da Nazaré nos deu, mas ainda sobre o que poderemos oferecer-lhe, com a nossa determinação e a nossa criatividade. Temos muito o hábito de reivindicar tudo e mais alguma coisa, como se o Estado e as autarquias tivessem em si, na totalidade, os nossos destinos. Sei que os tempos são outros, mas os primeiros gafanhões fizeram o que havia de ser feito, sabendo que tinham nas suas mãos calejadas pela enxada um futuro melhor para si e para os seus descendentes.
Uma saudação amiga aqui fica para todos os gafanhões espalhados pelo mundo.
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