P. Georgino Rocha com D. António Francisco
Participei ontem, quarta-feira, com muito agrado, no lançamento do mais recente livro do doutor Georgino Rocha, sacerdote da Diocese de Aveiro, no CUFC (Centro Universitário Fé e Cultura), em sessão que contou com a participação de D. António Francisco, que apresentou a obra.
“Clarões de Esperança — Intervenção Social Cristã: testemunhos, diálogos, projectos”, cuja receita vai reverter para o SDAM (Secretariado Diocesana de Animação Missionário) e para a ORBIS — Cooperação e Desenvolvimento, é um trabalho editado pela Lucerna, com 384 páginas, e regista o prefácio de D. Ximenes Belo, Administrador Apostólico Emérito de Díli e Prémio Nobel da Paz, que considera este «belíssimo livro» como um convite «a sermos homens e mulheres de esperança e de confiança».
O Bispo de Aveiro referiu, parafraseando o autor, que se trata de um livro dedicado aos «generosos voluntários de todos os “feridos da vida”» e aos «heroicos missionários ad gentes et ad vitam que, firmes na fé, alegres na esperança e enraizados no amor, dão largas à fantasia da caridade e assumem a cultura dos povos em oferta de evangelização libertadora».
D. António Francisco considera esta obra «um grande espaço de reflexão» em todos os seus oito capítulos, onde Georgino Rocha «procura iluminar os sentimentos e firmar as atitudes, partindo de casos concretos, de dados reais e de desafios envolventes, a concretizar imperativos de intervenção cristã». Considera que os títulos sintéticos e expressivos abrem textos que nos introduzem no contexto. E citando o autor, salienta que, em “Clarões de Esperança”, «o mais compreensível da linguagem não é a palavra em si, mas o tom, a força, a modulação, o tempo com que se pronunciam as palavras; a música que está por detrás das palavras, a paixão que está por detrás dessa música, a pessoa que está por detrás dessa paixão».
D. António Francisco considera esta obra «um grande espaço de reflexão» em todos os seus oito capítulos, onde Georgino Rocha «procura iluminar os sentimentos e firmar as atitudes, partindo de casos concretos, de dados reais e de desafios envolventes, a concretizar imperativos de intervenção cristã». Considera que os títulos sintéticos e expressivos abrem textos que nos introduzem no contexto. E citando o autor, salienta que, em “Clarões de Esperança”, «o mais compreensível da linguagem não é a palavra em si, mas o tom, a força, a modulação, o tempo com que se pronunciam as palavras; a música que está por detrás das palavras, a paixão que está por detrás dessa música, a pessoa que está por detrás dessa paixão».
D. António frisou que «os testemunhos provêm de rostos a contemplar, que «os diálogos brotam de corações a transbordar», que «os projetos condensam sonhos a realizar», enquanto «lançam sementes de futuro a germinar». E sobre o livro, adianta ainda que ele é «um mosaico de mensagens que vem «ajudar a caminhar na sabedoria, na beleza, na bondade, na verdade, na esperança», sendo, simultaneamente, «uma voz discreta e interpelante a encontrar em cada leitor a desejada ressonância».
A encerrar a apresentação deste trabalho de Georgino Rocha, o Bispo de Aveiro afirma que, desfolhando página a página, em temas e textos, vamos encontrar «testemunhos e desafios, reflexões e atitudes, interrogações e compromissos, onde se reconfigura o ser humano desfigurado pelos atropelos».
Fernando Martins