«Bento XVI completa hoje seis anos de pontificado, com uma progressiva exposição mediática, por força das várias viagens e intervenções públicas que têm servido para redefinir a sua imagem inicial de Papa de transição.
O primeiro Conclave do terceiro milénio, no dia 19 de abril de 2005,elegeu Joseph Ratzinger como novo Papa, na quarta votação, duas semanas depois da morte de João Paulo II.
Os últimos doze meses do atual pontificado foram de grande atividade, com destaque para a publicação do novo volume do livro de Bento XVI sobre «Jesus de Nazaré», obra central do trabalho do teólogo e intelectual alemão, que se empenha numa luta pela credibilidade religiosa e histórica do cristianismo.
Outra obra de grande impacto foi o livro-entrevista, «Luz do Mundo», resultante de uma conversa com o jornalista alemão Peter Seewald, um registo inédito permitiu dar a conhecer Bento XVI e o seu pensamento sobre temas centrais para a Igreja e a sociedade.»
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NOTA: Recebido com algum ceticismo por muitos católicos e até por outros, cristãos, não cristãos e agnósticos, por verem nele uma pessoa austera e acérrima defensora da ortodoxia do Vaticano, em contraste com o seu antecessor João Paulo II, Bento XVI acabou por se impor como chefe supremo da Igreja Católica. Culto, atento ao mundo dos homens, aberto ao diálogo, com humildade para escrever à altura das pessoas, sensível aos problemas sociais emergentes, capaz de sorrir e de viver os dramas da humanidade, Bento XVI soube adaptar-se ao cargo, enquanto proporcionou às gentes de vários quadrantes que se adaptassem ao seu modo de ser e estar em Igreja.
Eu, que também fui um dos céticos, depressa compreendi que tínhamos um Papa à altura dos grandes Papas seus predecessores. E aqui lhe presto as minhas singelas homenagens.
FM