Diálogo com a cultura não é confortável
«Hoje falar de cultura não é apenas falar dos âmbitos artísticos, é falar daquilo que move a vida dos nossos contemporâneos, daquilo que os apaixona e daquilo que os magoa, falar no fundo do horizonte antropológico em que nos inscrevemos.
A verdade é que os modelos pastorais tradicionais da Igreja tinham diante de si um homem e uma mulher diferentes daquilo que são hoje os portugueses. Mesmo nesta visita papal, o tipo sociológico de pessoas que estava presente no Terreiro do Paço, a comunidade cristã, é muito diferente do da primeira visita de João Paulo II (1982, ndr), em que o Portugal era ainda rural, com características que hoje não continuam.
A Pastoral da Cultura ganha um papel de pivot, no sentido de fazer pontes, facilitar encontros, dar a conhecer, gerar presenças, abrir portas, dar à Igreja um elemento que é sempre fundamental, o ser especialista em humanidade.»
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