A Irmã Sílvia Ribau celebrou hoje, na sua terra natal, Gafanha da Nazaré, as Bodas de Ouro da sua Consagração Religiosa, no Instituto das Franciscanas Missionárias de Maria. Houve missa solenizada, presidida pelo Prior, Padre Francisco Melo, e um almoço, no Stella Maris, a que se associaram algumas dezenas de pessoas.
Para além do Prior da Gafanha da Nazaré, marcaram presença os padres Miguel Lencastre e Carlos Alberto, frei Silvino Filipe e os diáconos permanentes Joaquim Simões, Emanuel Caçoilo e Fernando Martins. Ainda vimos Irmãs do seu Instituto, do Instituto Secular das Irmãs de Maria de Schoenstatt e do Instituto das Irmãzinhas da Assunção.
É sempre comovente, para mim, participar em cerimónias destas, em que se agradece a Deus uma vida percorrida, quantas vezes com sacrifício, ao serviço da Igreja e do mundo. Afinal, as nossas comunidades, um pouco por todo o lado, são alimentadas pelo testemunho de gente que se dá em plenitude aos outros, sem nada esperar em troca. Ainda bem que assim é, porque uma sociedade mais justa e mais fraterna não se constrói apenas com pessoas que falam muito e bem, mas, fundamentalmente, com gente que trabalha com alegria com e para os feridos pela vida.
A Irmã Sílvia, desde muito jovem, envolveu-se em tarefas paroquiais na Gafanha da Nazaré, nomeadamente, como catequista, visitadora de doente e de pobres. Foi membro da JOCF (Juventude Operária Católica Feminina) e participou, em Fátima, num congresso dessa organização da Acção Católica. Depois, o Prior Saraiva terá descoberto a vocação da Sílvia. Diz ela: “A minha mãe falou-me que o senhor Padre Saraiva lhe disse que eu tinha vocação religiosa. Passado algum tempo falou-me a mim própria …”
Certo é que, aos 19 anos, entrou no noviciado das Franciscanas Missionárias de Maria e aos 20, em 1959, tomou o hábito. E desde aí, até hoje, com 50 anos passados, nunca se arrependeu de “fazer esta caminhada com Jesus Cristo e de realizar o Seu projecto”, com “fidelidade, inteira disponibilidade e alegria”.
Os meus parabéns à Sílvia, minha colega da “doutrina” (como era designada a catequese da nossa infância), e da primeira comunhão, com o saudoso Prior Guerra.
FM