1. É a tendência humana que também nos diz que na hora da doença apreciamos mais a saúde e cuidamos dela como antes não lhe havíamos dedicado tanta atenção... Efectivamente, nas horas de aflição e de receios somos mais apreciadores dos pormenores do dom da própria vida e valorizamos mais as medidas de prevenção a ter continuamente. A direcção geral de saúde tem acompanhado o evoluir da situação no que se refere à gripe A. O site http://www.dgs.pt/ apresenta-se como uma fonte de informação oportuna. Nem gerar pânicos nem ocultar a informação importante tem sido o lema fundamental. Uma pedagogia social tem-se revelado importante nesta aproximação ao período de férias, tanto no sentido de evitar possíveis alarmismos como para formar nos cuidados fundamentais de saúde pública.
2. A natureza – na própria transformação do vírus da gripe A – vai alertando tanto a nossa capacidade de resistência à mudança como na dimensão cuidadora e respeitadora da vida. A mobilidade mundial das populações, que no tempo veraneante se multiplica, fazem sentir a urgência de reforçar todos os alertas em muitos cuidados que, afinal, deveriam de ser mais permanentes. Muita informação (será que chega?!), mesmo para os mais desatentos tem procurado sensibilizar para gestos tão simples como o saber tossir ou o saber lavar e desinfectar as mãos. Afinal, preocupações a ter não só nas vésperas da gripe A como nos hábitos diários de todos.
3. A direcção geral de saúde e os centros de saúde associados deixam à autonomia das instituições o erguer de referências de prevenção e segurança. Desmistificar o uso das máscaras de protecção, orientar para reuniões de formação e sensibilização para todos, aperfeiçoar gestos tão simples como a lavagem das mãos, também podem ser um exercício cívico de prevenção de que ninguém está dispensado. As coisas simples que nos falam daquela sensibilidade em que um “homem prevenido, vale por dois”!
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Alexandre Cruz