A nossa profunda gratidão e estima para os consagrados
Completa-se amanhã, 3 de Maio, a semana de oração pelas vocações de consagração, iniciativa da Igreja Católica. Penso muitas vezes em quem deixa tudo para seguir Jesus Cristo, numa entrega total. E tenho dificuldades, por isso, em aceitar críticas, quantas vezes injustas, contra os que vivem apaixonadamente a missão de servir.
Os consagrados, clérigos e leigos, são pessoas normais que vivem no mundo dos homens e mulheres do nosso tempo, mas imbuídos da Boa Nova de Cristo e numa constante preocupação de abrir portas e indicar caminhos que conduzam à construção de uma sociedade mais justa, porque mais cristã.
Não sou dos que pregam e dizem que só os católicos é que reúnem as condições para a instauração de um mundo melhor nos tempos que correm. Acho que muitas outras pessoas o fazem, inspiradas por diversos princípios e motivados por ideologias, políticas, filosóficas e religiosas, em culturas e contextos muito variados, que enformam outras civilizações.
Acontece, porém, que as nossas matrizes têm raízes cristãs, as quais alimentaram os nossos antepassados e com as quais nos identificamos, maioritariamente.
Para servir nessa linha as comunidades que integram o tecido social dos nossos largos horizontes, os clérigos e leigos que abraçaram a paixão pelo serviço religioso, social, educativo, cultural e caritativo, sem nada exigirem, merecem, ou devem merecer, da parte de todos, profunda gratidão e estima. E os crentes também lhes devem, sem dúvida, as suas orações, para que o Deus Todo Poderoso os acompanhe.
Fernando Martins