A mensagem de que é urgente envelhecer bem, vivendo o presente e tendo projectos de futuro adequados à situação de cada um, foi tónica dominante na última sessão das Conferências Primavera 2009, organizadas pela paróquia da Gafanha da Nazaré, em parceria com diversas organizações. Esta sessão, que se realizou ontem, quinta-feira, 28, no salão Mãe do Redentor, da igreja matriz, contou com o contributo de Liliana Sousa e Daniela Figueiredo, docentes da Universidade de Aveiro (UA), que apresentaram retratos sociais para um futuro humano, assumindo-se a pessoa idosa como centro de novos desafios comuns a empreender pela sociedade.
As convidadas da paróquia defenderam que urge construir imagens realistas da velhice, combatendo a ideia de que os idosos são solitários e abandonados pelas famílias. A este propósito, Liliana Sousa lembrou que os mais recentes estudos garantem que, afinal, 80 por cento dos cuidados de que as pessoas mais velhas carecem “são assumidos pelos familiares”. Para aquela docente da UA, “envelhece bem quem vive o presente e tem projectos de futuro adequados à sua situação”.
Daniela Figueiredo adiantou que a imagem negativa que há sobre as pessoas idosos são fruto de doenças, havendo nestes casos muito a fazer, numa perspectiva de as ajudar a ultrapassar essa fase de algum pessimismo. “Há idosos, mesmo doentes, que vivem para a comunidade”, referiu. Entretanto, frisou que a sociedade tem procurado criar recursos e avançado com valências que são respostas concretas, tanto para apoiar os mais velhos, como para aliviar os próprios familiares.
Valorizando a permanência dos idosos no seio das suas famílias, apontou a existência de Centros de Dia como uma mais-valia a ter em conta. E sobre os Centros de Noite, Daniela Figueiredo considerou-os uma valência importante, embora “não generalizada”. O interesse cada vez maior pela ciência geriátrica e pela formação de técnicos vocacionados para este sector foi sublinhado pelas duas conferencistas. Salientaram que todos os estudos apontam a necessidade de provocar o envelhecimento activo ou bem sucedido, promovendo comportamentos saudáveis, criando ambientes amigáveis, ao mesmo tempo que se torna imperioso capitalizar a experiência e o saber acumulados ao longo da vida.
Sendo certo que cada idade tem a sua maturidade própria, as docentes da UA acrescentaram que os velhos nos dão lições de vida, sendo uma fonte inesgotável de contributos sociais, profissionais e éticos, que têm de ser aproveitados.
FM
As convidadas da paróquia defenderam que urge construir imagens realistas da velhice, combatendo a ideia de que os idosos são solitários e abandonados pelas famílias. A este propósito, Liliana Sousa lembrou que os mais recentes estudos garantem que, afinal, 80 por cento dos cuidados de que as pessoas mais velhas carecem “são assumidos pelos familiares”. Para aquela docente da UA, “envelhece bem quem vive o presente e tem projectos de futuro adequados à sua situação”.
Daniela Figueiredo adiantou que a imagem negativa que há sobre as pessoas idosos são fruto de doenças, havendo nestes casos muito a fazer, numa perspectiva de as ajudar a ultrapassar essa fase de algum pessimismo. “Há idosos, mesmo doentes, que vivem para a comunidade”, referiu. Entretanto, frisou que a sociedade tem procurado criar recursos e avançado com valências que são respostas concretas, tanto para apoiar os mais velhos, como para aliviar os próprios familiares.
Valorizando a permanência dos idosos no seio das suas famílias, apontou a existência de Centros de Dia como uma mais-valia a ter em conta. E sobre os Centros de Noite, Daniela Figueiredo considerou-os uma valência importante, embora “não generalizada”. O interesse cada vez maior pela ciência geriátrica e pela formação de técnicos vocacionados para este sector foi sublinhado pelas duas conferencistas. Salientaram que todos os estudos apontam a necessidade de provocar o envelhecimento activo ou bem sucedido, promovendo comportamentos saudáveis, criando ambientes amigáveis, ao mesmo tempo que se torna imperioso capitalizar a experiência e o saber acumulados ao longo da vida.
Sendo certo que cada idade tem a sua maturidade própria, as docentes da UA acrescentaram que os velhos nos dão lições de vida, sendo uma fonte inesgotável de contributos sociais, profissionais e éticos, que têm de ser aproveitados.
FM