Ontem atravessei o Alentejo, região do nosso País tão expressiva. Dele se fala tanto com histórias que nos transportam a fantasias que não cansam. No horizonte, uma viagem até ao Reino dos Algarves, onde se acomoda mais o sol com uma temperatura amena.
O Alentejo que ontem vi, por onde passei, deu-me a sensação de estar mais verde. Planície a perder de vista, como sempre, aqui e ali os meus olhos fixaram-se em oliveiras plantadas com planos previamente traçados, A simetria indiciava cuidados especiais. Grandes extensões de terra agricultada. Pastos verdejantes, com sistemas de rega operacionais. Gado que tosa a erva macia entre arvoredo ou no descampado. Montes abandonados também havia, mas a ideia com que fiquei garante-me que o Alentejo pode recuperar a vitalidade que já teve. Faço votos para que isso seja possível.
FM
O que anda o Sr a fazer pelo Alentejo?
ResponderEliminarCumprimentos amigos.
TEV
Este seu artigo é também um verdadeiro poema em prosa. Gostei do que vi.
ResponderEliminarAproveite essa benção e o passeio.
Um abraço
JM
Caro Amigo!
ResponderEliminarO Alentejo é lindo! Sempre que atravesso a planície alentejana, evoco o soneto da Frorbela Espanca "Árvores do Alentejo", que sei de cor e declamo para os companheiros de viagem! Marcou-me muito este poema e durante muito tempo, referia o último terceto, como o decalque do meu próprio sentir!
Agora, já tenho a sede saciada!
Lá, também introduziram a rega automática!
Hug
Minha cara
ResponderEliminarO Alentejo tem destas coisas. A planura até nos lembra poemas porventura guardados nas arcas da memória. Vale, pois, a pena cruzá-lo para nos sentirmos poetas...
Cumprimentos, com mais poesia
FM