quinta-feira, 16 de outubro de 2008

Dia Mundial da Alimentação

Celebrar o Dia Mundial da Alimentação, em termos de quem sempre teve pão em abundância, implica duas formas de ver a questão, no meu entendimento: a de quem tem muito que comer e a de quem deve pensar nos que estão no pólo contrário. A primeira diz-nos que, quando há possibilidades de comer o que se quiser e quando se quiser, devemos ter cuidados com o excesso. Os excessos são, como é sabido, prejudiciais. Comer apenas o necessário, procurando uma alimentação sadia e adequada à idade, tendo em conta que mais vale prevenir do que remediar, é o que se propõe. A segunda questão deve levar-nos a pensar que, se uns têm tudo, outros não têm nada. E se passamos a vida a reclamar a construção de uma sociedade global e solidária, então há que contribuir, de forma positiva, para que tal aconteça. Em Portugal, toda a gente sabe, dez por cento da população passa fome e outros tantos estão no limiar da pobreza. E se não podemos ajudar os que estão longe de nós, ao menos olhemos para o lado da nossa porta, para matar a fome a quem precisa. Esse será o primeiro passo. O segundo é lutar, por todas as formas ao nosso alcance, para que haja políticas que ajudem a resolver o problema da falta de pão em muitas famílias. Se fizermos alguma coisa disto, já não será mau. Não apenas neste Dia Mundial da Alimentação, mas todos os dias do ano. FM

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