Abdicar da família é abdicar do futuro. Esta é uma das convicções mais fortes que norteiam a presença católica na sociedade e, por certo, uma das mais incompreendidas, com reacções muito díspares em relação a esta defesa tão determinada de um modelo que a Igreja acredita ser o melhor para o casamento e, sobretudo, para o desenvolvimento das crianças que surjam nesse projecto de vida.
Admito que seria mais confortável para quem legislar em função de programas supostamente modernos e progressistas que as convicções religiosas fossem relegadas para esferas mais íntimas, com menos impacto na coisa pública, como se as crenças pessoais não servissem para determinar a vida, mas para serem conservadas numa espécie de museu interior, com exposição limitada às quatro paredes dos locais de culto.
O conformismo típico de muitos espíritos portugueses poderia levar muitos a dizer que o ideal é evitar o confronto, reduzir o alcance da mensagem aos que, à partida, partilham os mesmos valores, e deixar que as diversas opiniões sejam lançadas à praça mediática para que cada um “compre” a que melhor lhe parecer.
Não se trata, em última instância, de impor uma visão da vida ou da sociedade, mas de uma preocupação de fundo, que passa pela constatação das consequências de modelos e políticas que têm afectado, sobremaneira, tudo o que se relaciona com a instituição familiar e com as crianças. É ao presente e ao futuro dos mais pequenos da sociedade que esta edição semanal lança um olhar mais atento, questionando alguns dos caminhos trilhados até agora pela sociedade do nosso país, que deixa tantas crianças desprotegidas, muitas vezes à beira da catástrofe, hipotecando assim o que de melhor estaria reservado para um novo Portugal.
Resta saber que grau de compromisso estarão dispostos a assumir todos os que partilham uma visão da vida inspirada pelas convicções católicas sobre a vida e a família. Não é tempo de campanhas nem de grandes discursos, mas o futuro pede uma acção decidida, em especial junto dos mais desprotegidos nas novas gerações. Porque o amanhã não espera. E não podemos abdicar do futuro.
Admito que seria mais confortável para quem legislar em função de programas supostamente modernos e progressistas que as convicções religiosas fossem relegadas para esferas mais íntimas, com menos impacto na coisa pública, como se as crenças pessoais não servissem para determinar a vida, mas para serem conservadas numa espécie de museu interior, com exposição limitada às quatro paredes dos locais de culto.
O conformismo típico de muitos espíritos portugueses poderia levar muitos a dizer que o ideal é evitar o confronto, reduzir o alcance da mensagem aos que, à partida, partilham os mesmos valores, e deixar que as diversas opiniões sejam lançadas à praça mediática para que cada um “compre” a que melhor lhe parecer.
Não se trata, em última instância, de impor uma visão da vida ou da sociedade, mas de uma preocupação de fundo, que passa pela constatação das consequências de modelos e políticas que têm afectado, sobremaneira, tudo o que se relaciona com a instituição familiar e com as crianças. É ao presente e ao futuro dos mais pequenos da sociedade que esta edição semanal lança um olhar mais atento, questionando alguns dos caminhos trilhados até agora pela sociedade do nosso país, que deixa tantas crianças desprotegidas, muitas vezes à beira da catástrofe, hipotecando assim o que de melhor estaria reservado para um novo Portugal.
Resta saber que grau de compromisso estarão dispostos a assumir todos os que partilham uma visão da vida inspirada pelas convicções católicas sobre a vida e a família. Não é tempo de campanhas nem de grandes discursos, mas o futuro pede uma acção decidida, em especial junto dos mais desprotegidos nas novas gerações. Porque o amanhã não espera. E não podemos abdicar do futuro.
Octávio Carmo