REGENTES ... E “PATRONOS”
Caríssima/o:
A Regente Escolar não é necessariamente uma figura comum na minha paisagem escolar. Consultando a rede escolar da nossa região apenas encontramos postos escolares na Boa Hora e na Costa Nova – e, creio que, já muito por meados do século XX, na Barra.
De facto, saíra eu há anos da nossa Escola, encontrei um dia, uma Regente na Escola da Ti Zefa - creio que estaria a substituir o titular do lugar. Com espírito de grande abertura e afabilidade, bom trato e humildade, fiquei com a convicção de que, à semelhança dos nossos artífices, superava a falta de preparação científica com boa dose de senso e o saber de experiência feito.
Aqui, pois, a minha palavra de muito apreço e a minha homenagem a essas Mulheres simples mas decididas na pessoa da Elvira!
E, por fim, os “Patronos”...(Quem diria que se tornaria matéria quente da actualidade o nome a atribuir às escolas?!...) E refiro-me apenas e só aos patronos das escolas que “frequentei”, pois as da Chave e da Cale da Vila assim eram designadas por nós. Fá-lo-ei muito levemente... (Área aberta a investigação: a biografia das “figuras públicas” da nossa Terra; ao Professor Fernando um puxão amigo para que invista... ou alguém avance...)
Dito isto, acrescentarei:
Zefa – diminutivo de Josefa – lavradeira nossa contemporânea que se dedicou à venda de leite na praia da Barra;
Bola, comerciante e industrial;
Lopes, emigrante.
Sei que é pouco mas poderá actuar como ponto motivador.
Manuel
Caríssima/o:
A Regente Escolar não é necessariamente uma figura comum na minha paisagem escolar. Consultando a rede escolar da nossa região apenas encontramos postos escolares na Boa Hora e na Costa Nova – e, creio que, já muito por meados do século XX, na Barra.
De facto, saíra eu há anos da nossa Escola, encontrei um dia, uma Regente na Escola da Ti Zefa - creio que estaria a substituir o titular do lugar. Com espírito de grande abertura e afabilidade, bom trato e humildade, fiquei com a convicção de que, à semelhança dos nossos artífices, superava a falta de preparação científica com boa dose de senso e o saber de experiência feito.
Aqui, pois, a minha palavra de muito apreço e a minha homenagem a essas Mulheres simples mas decididas na pessoa da Elvira!
E, por fim, os “Patronos”...(Quem diria que se tornaria matéria quente da actualidade o nome a atribuir às escolas?!...) E refiro-me apenas e só aos patronos das escolas que “frequentei”, pois as da Chave e da Cale da Vila assim eram designadas por nós. Fá-lo-ei muito levemente... (Área aberta a investigação: a biografia das “figuras públicas” da nossa Terra; ao Professor Fernando um puxão amigo para que invista... ou alguém avance...)
Dito isto, acrescentarei:
Zefa – diminutivo de Josefa – lavradeira nossa contemporânea que se dedicou à venda de leite na praia da Barra;
Bola, comerciante e industrial;
Lopes, emigrante.
Sei que é pouco mas poderá actuar como ponto motivador.
Manuel
Uma achega:
ResponderEliminarHouve duas "Zefas". A mãe Josefa Vilarinho, casada com Manuel Vilarinho ( O Manco), mãe de três filhos, O Capitão João Vilarinho, o Capitão José Naria Vilarinho e a
Joséfa Vilarinho, esta sim agricultora e que vendia leite na Barra.
Ângelo Ribau
Meus caros
ResponderEliminarAfinal, a escola vem de qual?
Um abraço
Fernando Martins
Mais uma achega.
ResponderEliminarAo conversar hoje com um filho meu, que tambem lê este blog, e ele me indagou afinal de quem seria a escola da "Ti Zefa", veio-me à memória uma conversa de meu pai era eu moço, e, enquanto à lareira ia achegando as "bicas" para cozer a ceia, me disse que eu andava na escola onde já ele tinha andado.
Vinham da Cale da Vila pelo meio dos pinhais, passavam pelos aquedutos dos Alferes (onde havia lobisomens) eram três aquedutos e o caminho era onde hoje é a Av. José Estevao.
O meu pai era mais velho que a Maria Josefa. Portanto a escola inicialmente seria de Josefa
Vilarinhao (mãe).
Ângelo Ribau