Ponte da Cambeia
ESTEIRO OUDINOT VAI FICAR COM CARA MAIS BONITA
Posso assegurar que a zona anexa ao Jardim Oudinot vai passar por um arranjo urbanístico, de forma a ficar um espaço de lazer, convidativo e acolhedor. O enquadramento não pode ser melhor. Com o esteiro Oudinot, navio-museu Santo André, Ponte da Cambeia, Portas d’Água e pequena praia, com canal de Mira como atractivo especial, onde não hão-de faltar embarcações de várias características, o arranjo será uma mais-valia para residentes e visitantes.
A Ponte da Cambeia, em ruínas, merece, de facto, voltar ao convívio pleno de quem aprecia os restos de um passado recente, presente, ainda, na memória de muitos. Tão bem a recordo, quando por ali pescávamos macacas e ouros peixinhos que ficavam presos aos nossos anzóis. Também assisti à pesca do safio, nas pedras da ria, por artes de gente mais velha que sabia o que fazia. As Portas d’Água eram uma decoração bonita para quem gostava de apreciar os arcos, que se limitavam a deixar passar a água, sobretudo na altura das marés vivas, com correntes bastantes fortes.
As palmeiras ainda resistem aos ventos, ao lado do canal, que dava acesso às oficinas da JAPA (Junta Autónoma do Porto de Aveiro), hoje APA (Administração do Porto de Aveiro). Ali atracavam as barcaças que transportavam as lamas retiradas do fundo lodoso dos canais da ria pelas dragas, para ficarem mais navegáveis. Tantas vezes fiquei arrepiado, ao ver os trabalhadores todos sujos, arrastando à força de vara, as pesadas cargas que atiravam, às pazadas, para as margens. Mas isto são outras histórias…
FM
Posso assegurar que a zona anexa ao Jardim Oudinot vai passar por um arranjo urbanístico, de forma a ficar um espaço de lazer, convidativo e acolhedor. O enquadramento não pode ser melhor. Com o esteiro Oudinot, navio-museu Santo André, Ponte da Cambeia, Portas d’Água e pequena praia, com canal de Mira como atractivo especial, onde não hão-de faltar embarcações de várias características, o arranjo será uma mais-valia para residentes e visitantes.
A Ponte da Cambeia, em ruínas, merece, de facto, voltar ao convívio pleno de quem aprecia os restos de um passado recente, presente, ainda, na memória de muitos. Tão bem a recordo, quando por ali pescávamos macacas e ouros peixinhos que ficavam presos aos nossos anzóis. Também assisti à pesca do safio, nas pedras da ria, por artes de gente mais velha que sabia o que fazia. As Portas d’Água eram uma decoração bonita para quem gostava de apreciar os arcos, que se limitavam a deixar passar a água, sobretudo na altura das marés vivas, com correntes bastantes fortes.
As palmeiras ainda resistem aos ventos, ao lado do canal, que dava acesso às oficinas da JAPA (Junta Autónoma do Porto de Aveiro), hoje APA (Administração do Porto de Aveiro). Ali atracavam as barcaças que transportavam as lamas retiradas do fundo lodoso dos canais da ria pelas dragas, para ficarem mais navegáveis. Tantas vezes fiquei arrepiado, ao ver os trabalhadores todos sujos, arrastando à força de vara, as pesadas cargas que atiravam, às pazadas, para as margens. Mas isto são outras histórias…
FM