Natal é dia de ser bom, assim diz o poeta. Como aconteceu Natal no dia 25, não faltará quem pense que já podemos olhar de soslaio para os feridos da vida que se cruzam connosco nas ruas dos nossos quotidianos. Não direi que agora já podemos ser maus, mas, infelizmente, penso que não seremos tão bons. Agora, há que trabalhar. O tempo da generosidade e das manifestações de solidariedade acabou. Vamos à vida, que se faz tarde.
Por estranho que pareça, é mesmo assim. As festas para os sem-abrigo, com televisões a filmar e rádios e demais comunicação social a noticiar, fecharam as portas até ao próximo Natal. As consciências já ficaram cheias do muito que cada um fez, do muito que se conseguiu para os mais pobres, do muito (ou pouco?) que se partilhou. E tão cheias ficaram, que até vão ficar tranquilas durante um ano. De qualquer modo, foi bom o que se fez. E é natural pensar que lá há-de vir o tempo em que a generosidade se tornará hábito de todos os dias, para todos, e não apenas para alguns. Que estes, felizmente, continuarão nos caminhos dos que andam perdidos na vida, sem pão e sem norte.
Durante Dezembro, aqui se falou do Natal. Apenas 25 temas. Mas prometo que, de forma directa ou indirecta, o Natal continuará por aqui. Com a ajuda, obviamente, dos meus leitores e amigos.
Fernando Martins
Por estranho que pareça, é mesmo assim. As festas para os sem-abrigo, com televisões a filmar e rádios e demais comunicação social a noticiar, fecharam as portas até ao próximo Natal. As consciências já ficaram cheias do muito que cada um fez, do muito que se conseguiu para os mais pobres, do muito (ou pouco?) que se partilhou. E tão cheias ficaram, que até vão ficar tranquilas durante um ano. De qualquer modo, foi bom o que se fez. E é natural pensar que lá há-de vir o tempo em que a generosidade se tornará hábito de todos os dias, para todos, e não apenas para alguns. Que estes, felizmente, continuarão nos caminhos dos que andam perdidos na vida, sem pão e sem norte.
Durante Dezembro, aqui se falou do Natal. Apenas 25 temas. Mas prometo que, de forma directa ou indirecta, o Natal continuará por aqui. Com a ajuda, obviamente, dos meus leitores e amigos.
Fernando Martins