sábado, 24 de novembro de 2007

Os anos passam


Os anos passam
Apressados
Como vento fugidio
Em tardes de inverno
Friorento

E agora sinto
Feliz
Que o correr dos anos
Deixou marcas
Bonitas
Na ternura do teu
Olhar


Fernando Martins
24-11-207

3 comentários:

  1. ...mas que poema tão bonito...
    E este: Como as fagulhas correm na madeira e morrem, passam elas na ribalta; nem uma só lembrança ali me falta, de tanto que passei na vida inteira!
    O deixem-me sonhar um sonho infindo!
    Dormir é reviver. Quero, dormindo, viver o meu passado tão risonho! Não me despertes, anjo da saudade...
    Tanto sonho já foi realidade; já foi realidade.., e agora é sonho!

    F. Martins (filho)..:)

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  2. Ola Professor:

    Mas com que bonitos poemas nos presenteiam Pai e filho,.... demonstrando uma sensibilidade extraordinaria que nos era desconhecida,sabemos bem das capacidades invulgares do professor, mas conforta-nos saber agora que tambem existem nesta vertente poetica,que e de louvar e daqui em diante,......
    "obrigatorio continuar".... a dar asas a essa faceta para deleite dos muitos leitores deste blog.
    Termino desejando que tudo esteja bem,e que essa musa siga inspirando mentes prodigas como tais.
    Um grande abraco de amigo para os dois poetas e extensivo a todos os amigos por ca e alem mar.

    O amigo sempre presente.

    Nelson Calcao

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  3. Meus caros

    De poeta e louco todos temos um pouco. Acho que escrever, prosa ou verso, está hoje ao alcance de toda a gente. Com simplicidade e com verdade. Se assim fizermos, não faremos mal a ninguém...

    Um abraço

    Fernando Martins

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