sábado, 10 de março de 2007

Um artigo de Francisco Sarsfield Cabral, no DN



FALAR COM O INIMIGO


"Não negociamos com o mal, derrotamo-lo." Este foi, até há pouco, o lema da política externa da Administração Bush. Uma política assente na afirmação, sem restrições, do poder dos Estados Unidos, não se deixando travar por acordos ou tratados e muito menos por organizações internacionais (mesmo quando criadas por iniciativa americana, como a ONU). Alianças, sim, mas pontuais, com os países que estivessem interessados em alinhar com os EUA.
Note-se que a tendência de Washington para actuar unilateralmente não começou com o actual Presidente. Já no tempo de Clinton eram visíveis sinais nesse sentido. O motivo é simples: com o colapso do império soviético, os EUA tornaram-se a única superpotência. Para quê, então, dar importância aos outros países?
A tendência para se isolarem do resto do mundo é antiga entre os americanos, um povo criado por gente que fugia das guerras, da fome e das opressões sofridas na Europa. Roosevelt só conseguiu convencer os seus concidadãos a entrarem na Segunda Guerra Mundial depois do brutal ataque japonês a Pearl Harbour.
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