sábado, 10 de março de 2007

Poesia grega

CEGUEIRA DE AMOR 

Um caso singular mas sempre verdadeiro:
se poiso em ti o olhar
– abranjo o mundo inteiro!...
Porém, ó fado torvo e prepotente,
porém, ó sorte perra e negregada,
se tu não vens, e passa toda a gente,
Cego de repente
– já não vejo nada!...

De MELEAGRO, in “Antologia Palatina” (Séc. II-I a. C.) Tradução de Augusto Gil In “Rosa do Mundo” : Este poema é para um amigo, que muito estimo, que aprecia bastante as poesias que aqui publico.

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