Darwin e o Génesis:
regresso ao passado?
O anunciado encontro de Bento XVI com os seus antigos estudantes de Teologia em Castel Gandolfo, para discutir questões relativas à evolução darwinista e à Criação tem gerado um crescente interesse, com várias teorias a serem atiradas ao público.
Darwin e a Igreja têm encontro marcado entre 1 e 3 de Setembro, num colóquio à porta fechada. Os antigos alunos de doutoramento de Joseph Ratzinger reúnem-se, mais uma vez, em volta do seu mestre e personalidades como o presidente da Oesterreichichen Akademie der Wissenschaften, Herbert Mang, o jesuíta Paul Elbrichk, professor de filosofia em Munique, ou o filósofo Robert Spaemann.
Um dos mais destacados participantes é o Cardeal Christoph Schoenborn, voz activa no debate em curso há vários meses sobre o assunto. O Arcebispo de Viena criticou duramente, no ano passado, “o evolucionismo no sentido do neo-darwinismo – um processo não planeado, sem guia e de selecção natural” num artigo escrito para o New York Times.
Mais recentemente, em entrevista à Rádio Vaticano, o Cardeal austríaco disse que “se tudo for fortuito, a vida não tem sentido”, precisando que “nem todas as explicações da evolução, do devir do mundo, da vida ou do homem são compatíveis com a fé”.
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