não é alcançar a cadeira
repousante do tudo feito"
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Amanhã, 7 de Maio, vai ter lugar, na Alameda da Universidade de Aveiro, a Bênção dos Finalistas, em cerimónia presidida por D. António Marcelino. Espera-se uma participação de cerca de dez mil pessoas, entre estudantes, familiares e amigos.
Hoje mesmo testemunhei a azáfama da preparação da festa, com o padre Alexandre Cruz, director do CUFC (Centro Universitário Fé e Cultura), a orientar todos os trabalhos preparatórios da Bênção, bem coadjuvado por muitos universitários que voluntariamente se disponibilizaram para o efeito.
Cada grupo ensaiou o que lhe compete fazer na festa, desde o acolhimento aos cânticos, passando pela apresentação dos símbolos dos cursos, pela montagem do altar, pelos distribuidores de água e pelo peditório, entre outras tarefas, para que na hora certa tudo transpire uma boa organização, como aliás é habitual.
Na mensagem que o Bispo de Aveiro dirigiu aos finalistas, que intitulou “Sempre vencedores!”, o prelado aveirense sublinhou que “o tempo das portas fechadas ou mal entreabertas tem de ser, também, o tempo de corações disponíveis e escancarados à esperança, capazes de empurrar a vida para mais longe, por pesada que ela seja”.
D. António lembra que “o apaixonante da vida não é alcançar a cadeira repousante do tudo feito, construído e conseguido de uma vez por todas, mas sim a plataforma, nem sempre cómoda, que atira para o mais além, para uma renovada criatividade, para uma procura séria que vai gerando outras procuras que vão fazendo história”.